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Nova lista de homologados

Mestrado publica novo documento, após revisão solicitada. A próxima etapa, que será uma prova de conhecimentos específicos, acontecerá nesta sexta-feira (18/08)


O Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica divulga, após revisão, nova lista com os homologados para a Seleção 2018, . Clique aqui e confira.

A próxima etapa será a prova de conhecimentos específicos, no dia 18/08 (sexta-feira), com início às 8h, no Complexo Tecnológico de Medicamentos, em Jacarepaguá.

Inscrições homologadas

O Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica divulga a lista com os homologados para a Seleção 2018. Clique aqui e confira.

A próxima etapa será a prova de conhecimentos específicos, no dia 18/08 (sexta-feira), com início às 8h, no Complexo Tecnológico de Medicamentos, em Jacarepaguá.

 

Farmanguinhos vai produzir medicamento para isquemia cardíaca

A tecnologia em micropellets permite liberação diferenciada do princípio ativo prolongando a ação do fármaco no organismo


O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) vai produzir um importante medicamento para tratamento de isquemia cardíaca, o Vastarel, na concentração 80 mg. Com o objetivo de abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS), a fabricação no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) será viabilizada a partir de uma parceria entre a unidade da Fiocruz e o laboratório francês Servier. O diferencial deste acordo está na internalização da tecnologia de micropellets, modo de encapsulamento que possibilita liberação diferenciada dos fármacos. Incorporada, tal tecnologia poderá ser usada, futuramente, para o desenvolvimento de outros medicamentos de interesse do SUS.

 

Equipe de Farmanguinhos e da Egis Pharmaceuticals, empresa vinculada ao grupo Servier, localizada na Hungria, especializada em micropellets

Segundo a vice-diretora de Operações e Produção (VDOP), Elda Falqueto, a etapa de transferência começou no mês passado, quando especialistas do LTF, da VDOP e do Núcleo de Validação e Qualificação (NVQ) visitaram as instalações da Egis Pharmaceuticals, empresa vinculada ao grupo Servier localizada na Hungria. A planta é especializada neste tipo de produção em micropellets.

 

Desta forma, durante três dias (6,7 e 8 de Junho), três profissionais de Farmanguinhos, permaneceram na cidade de Körmend absorvendo a tecnologia: Abel Alves Rosa Junior (VDOP), Douglas Andrade (LTF) e Rodrigo Correa (NVQ). “Acompanhamos o processo de produção dos micropellets revestidos de liberação modificada tendo a oportunidade de aprender detalhes deste processo produtivo complexo e detalhado. A absorção desta tecnologia é de grande importância estratégica para Farmanguinhos, uma vez que a capacidade de produção desta forma farmacêutica aumenta as possibilidades de produção e desenvolvimento de novos medicamentos”, avalia o farmacêutico Abel Alves Rosa Junior.

 

Chefe do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF), Juliana Johansson destaca que estes sistemas de micropellets permitem a otimização da biodisponibilidade de diversos princípios ativos ou a modulação do perfil de dissolução das formas farmacêuticas, facilitando a veiculação e absorção delas pelo organismo do paciente.

 

“No caso específico do Vastarel, o princípio ativo contido nos micropellets apresenta liberação prolongada, fazendo com que esta ocorra de forma lenta e contínua no organismo. Com esta tecnologia, a concentração plasmática se mantém mais estável no paciente, reduzindo a ocorrência de eventuais efeitos colaterais provocados pelo medicamento. Outra vantagem é a redução do número de tomadas diárias do medicamento, já que uma dose maior pode ser entregue lentamente ao longo do tratamento e, consequentemente, o aumento da adesão”, explica Juliana.

 

Processo de fabricação de pellets (Fonte: https://www.glatt.com/en/processes/pelletizing/direct-pelletizing/)

Outro benefício apontado pela farmacêutica é a possibilidade de revestir os micropellets com polímeros gastrorresistentes. “Desta forma, permite-se que o princípio ativo seja disponibilizado apenas em porções específicas do trato gastrointestinal do usuário. Esse recurso tecnológico pode ser vantajoso no caso de moléculas que sofrem degradação em pH ácido ou que possuem máximo de absorção em faixas de pH alcalinas”, observa a pesquisadora.

 

Quanto à parceria em si, Juliana Johansson afirma que o convênio beneficia as duas instituições, assim como todas as demais que envolvem contato entre equipes técnicas de diferentes empresas e com culturas diversas. “Do ponto de vista de Farmanguinhos, mais especificamente, é um grande ganho trabalhar com um parceiro disponível para que o treinamento na nova tecnologia ocorra de maneira transparente e proveitosa. O fato de a Servier abrir as portas para transferir a tecnologia do seu processo de obtenção dos micropellets, que serão encapsulados em Farmanguinhos, proporciona um grande crescimento à nossa equipe”, avalia.

 

Homologados para os cursos de atualização

Aprovados deverão realizar a matrícula entre os dias 21 e 29 de junho. Confira os nomes e o passo a passo


A Secretaria Acadêmica de Farmanguinhos publicou a homologação dos cursos da II Escola de Inverno. Os aprovados deverão realizar a matrícula entre os dias 21 e 29 de junho de 2017. Além do boleto para pagamento, os selecionados enviarão para o e-mail secensino@far.fiocruz.br uma cópia da identidade com cpf e a cópia do comprovante de pagamento da taxa de matrícula. O não envio da documentação dentro do prazo determinado implicará na suspensão automática da inscrição.

 

Confira os nomes abaixo:

Gestão Ambiental na Indústria Farmacêutica

Cadeia produtiva de plantas medicinais

As aulas acontecerão de 03 a 07 de julho, com carga horária de 20h, na Sala de Reuniões do Container, em Manguinhos.

 

Para mais informações:
Ramais: 5058 / 5044 / 5062 – Elizabeth Santos, Eliane Dib e Cristiane Leite)

E-mail: secensino@far.fiocruz.br

Uso correto de medicamentos

Anvisa publica alguns pontos importantes antes de se medicar. Reveja também a cartilha, elaborada por Farmanguinhos


A medicação é essencial quando usada adequadamente para o tratamento de doenças. No entanto, quando os medicamentos são utilizados de maneira incorreta ou consumidos sem critérios adequados podem prejudicar sua saúde.

Fique atento aos seguintes pontos, elaborados pela Anvisa, antes de se medicar. E lembre-se de consultar a Cartilha de Uso Correto de Medicamentos, elaborada por profissionais de Far.

 

  • Nem todo remédio é um medicamento 

Todo medicamento é remédio, mas nem todo remédio é medicamento. Existe uma série de tratamentos, produtos e cuidados que ajudam a combater doenças ou aliviar dores mas que não são considerados medicamentos. Acupuntura, fisioterapia, caminhadas e chás caseiro são alguns exemplos de remédios que não se enquadram como medicamentos. Para ser considerado medicamento no Brasil, um produto precisa de registro na Anvisa.

 

  • Fique de olho nas embalagens 

Um procedimento importante no consumo do medicamento é verificar como se encontra a embalagem. Não compre nenhum produto que tenha o lacre de segurança violado. Tanto a caixa do medicamento quanto sua embalagem interna devem estar lacradas. Muitas vezes nas laterais das caixas de medicamentos, existe uma área especial que deve ser raspada com um objeto metálico para verificar se o medicamento é autêntico; cuidado com as falsificações.

 

  • Os riscos da automedicação 

Dentre todos os países da América Latina, o Brasil tem uma das populações que apresentam maior tendência a comprar medicamentos sem consultar o médico. E são os medicamentos os responsáveis por mais de 30% das intoxicações humanas no país. Nunca deixe de procurar a orientação de um profissional da saúde.

 

  • Alimento não é cura de doenças 

Um alimento não pode ser anunciado como responsável pela cura de doenças. Todos sabem que uma alimentação balanceada é indispensável para uma boa saúde mas não se pode atribuir a um único alimento propriedades medicinais. Embora existam alimentos vendidos em formas tipicamente farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, entre outros), não confunda, alimentos não são medicamentos.

 

  • Medicamento não é um bem de consumo comum 

Os medicamentos são bens de saúde e não bens de consumo comums como roupas e revistas. Eles devem ser tratados como instrumentos de promoção, recuperação e manutenção do bem-estar, portanto, não podem ser anunciados como produtos de livre mercado.

As propagandas de medicamentos têm regras e informações obrigatórias, inclusive as propagandas dos medicamentos sem tarja. Eles devem apresentar: nome comercial do medicamento, nome do princípio ativo, número de registro na Anvisa, contra-indicação principal e a advertência “A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO”.

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