Categoria: Notícias (Página 9 de 108)

Farmanguinhos/Fiocruz abre chamada pública para a compra de materiais para confecção do blister 

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) é, atualmente, o maior Laboratório Farmacêutico Oficial vinculado ao Ministério da Saúde (MS). Por meio dele, podem ser fabricados até dois bilhões e meio de unidades farmacêuticas, em 41 tipos de medicamentos, referentes a 13 classes terapêuticas. Entre eles, estão aqueles voltados para o tratamento de doenças endêmicas, como malária e tuberculose; antirretrovirais, como os utilizados para o tratamento da aids; suplementos; vitaminas e outros.

Até 2031, Farmanguinhos objetiva ser reconhecido por organismos nacionais e internacionais como protagonista na disponibilização de soluções integradas e sustentáveis para o Sistema Único de Saúde (SUS), inovando e fornecendo medicamentos. Desta forma, o Instituto necessita estar plenamente de acordo com as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (RDC nº 658 de 2022).

Para tanto, publicou, no Diário Oficial da União nº 214, 10/11/2023, três chamadas públicas para os materiais de embalagens: alumínio + polietileno, alumínio duro e tira OPA + alumínio + PVC, que serão empregados no desenvolvimento dos medicamentos em Farmanguinhos. Para obter mais informações sobre esses processos, enviar e-mail para ccp.far@fiocruz.br.

Esses materiais são utilizados na indústria farmacêutica para a confecção do blister, que protegem o comprimido de diversas maneiras, sua barreira inibe o contato do comprimido com ar, bactérias, umidade etc. Portanto, a não padronização desse material poderá acarretar o não cumprimento da entrega de medicamentos para os programas do MS. 

Farmanguinhos/Fiocruz promove serviços de saúde e cidadania em Jacarepaguá  

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) promoverá no sábado (18/11), das 8h às 17h, a sua 21ª edição do tradicional Fiocruz pra você, no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), em Jacarepaguá, quando serão oferecidos diversos serviços de saúde e cidadania, além de oficinas e atividades culturais.  O evento, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz desde 1994, visa à integração e o engajamento dos funcionários com as comunidades.   

No CTM, as equipes de Farmanguinhos realizarão aferição de pressão arterial, glicemia capilar, bioimpedância corporal (IMC percentual de gordura massa muscular) e orientações para o mercado de trabalho (elaboração de currículo, como se comportar em uma entrevista, entre outras dicas) e sobre segurança do trabalho e prática de bombeiros (uso de extintor e manobra de salvamento).

Em parceria com a prefeitura do Rio, a Clínica da Família Lourival Francisco de Oliveira (Cidade de Deus) aplicará vacinas e flúor, e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) fará o cadastro de beneficiários do Bolsa Família, além de orientação e isenção para documentação Civil.

Também serão realizadas oficinas, como de descarte correto de medicamentos e, para as crianças, de pintura facial (Grupo Alfazendo), jogo do saneamento (Iguá Saneamento) e confecção de brinquedos de tampinhas plásticas e jogo de dama com papelão. Ainda terá oficinas de trança, customização de roupas e de bijuteria com massa de biscuit (Instituto RU Chavier), exposições sobre animais peçonhentos (Instituto Vital Brasil) e sobre “Africanidades Yabás” (Núcleo de Arte Silveira Sampaio), além de atividades culturais, como dança, teatro, oficina com as bonecas Abayomi, contos e histórias infantis, arte circense (Sesc Rio), apresentação da Banda Sinfônica da Guarda Municipal e Show Dog do canil da corporação etc.   

Mercado de trabalho e internacionalização são os destaques do segundo dia da jornada PPG-PTFM 

O segundo dia da I Jornada de Pós-graduação Acadêmica em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos (PPG-PTFM), promovida por Farmanguinhos, ocorreu no Pavilhão 47 da VDEPI e no auditório do Museu da Vida. Durante a mesa-redonda, os participantes, a grande maioria alunos de pós-graduação, foram apresentados a possibilidades futuras de atuação, como em plataformas tecnológicas, spin-offs ou startups na área da saúde.  

Estamos formando mão de obra para ser absorvida pelo mercado, visto as poucas oportunidades de trabalho em universidades e centros de pesquisa. A atuação de jovens pesquisadores (mestres e doutores) no empreendedorismo está cada vez maior e promissora”, disse a coordenadora do evento e do PPG-PTFM, Alessandra Lifsitch Viçosa. 

Com o tema “Hub de Inovação Medicamentos” e moderação de Sandra Aurora Chavez Perez Rodrigues (Farmanguinhos/Fiocruz), a mesa redonda teve as participações de André Luiz Franco Sampaio (Farmanguinhos/Fiocruz), que falou sobre “Plataformas tecnológicas e serviços integrados:  papel na inovação para o CEIS”;  Frederico Silva Castelo Branco (Farmanguinhos/Fiocruz), que apresentou o tema “Síntese orgânica com foco na população: experiências em inovação”, e Cristianne Hideko Bertolami Vicentim (Wecare Skin, São Paulo), que abordou o tema “Da Ideação ao Mercado: experiência da Wecare no desenvolvimento e lançamento dos produtos inovadores”.  

Internacionalização – Para demonstrar o esforço de Farmanguinhos na internacionalização do seu programa de pós-graduação, com a possibilidade de intercâmbio de alunos e projetos inovadores, a mesa-redonda e a conferência de encerramento contaram com palestras on-line com representantes da Universidade de Aveiro (UA) e da Universidade NOVA de Lisboa, Portugal, respectivamente. Daniel Amorim discorreu sobre “Hub de Inovação, a experiência do PCI – Creative Science Park – Aveiro Region” e Fátima Nogueira, da Unidade de Parasitologia Médica do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) da Universidade NOVA de Lisboa, sobre o tema: Resistência de fármacos antimaláricos – Ser ou não ser transmitido, onde está a questão?”   

Na parte da manhã, na Seção Networking, os participantes puderam visitar os posteres com os trabalhos científicos, que foram avaliados pela comissão científica do evento e premiados por cada linha de pesquisa:   

Farmacologia  

Melhor trabalho: Aryella Maryah Couto Correa (Avaliação dos receptores canabinóides sobre a ativação de neutrófilos como mecanismo para modulação da MA-ALI experimental).  

Menção Honrosa: Cíntia Maria Lanzarini Gouy (Percepção e ações para a promoção da Integridade em Pesquisa no contexto nacional). 

Tecnologia Farmacêutica  

Melhor trabalho:  Flávia Furtado de Mendonça Souza (Analytical Quality by Design na melhoria de um método analítico estabelecido). 

Menção Honrosa: Beatriz Borges Correa (Desenvolvimento de medicamento pediátrico antirretroviral dose fixa combinada de lamivudina, zidovudina e nevirapina por tecnologia de impressão 3D). 

Química Medicinal  

Melhor trabalho:  Jonathan F. M. Oliveira (Modificações estruturais visando a melhoria da solubilidade de um composto líder nitrotriazólico com potente atividade antichagásica).  

Menções Honrosas: Paulo Victor Ramos de Souza (Avaliação sazonal da variação de teores de 3-desoxiantocianidinas em extratos de quatro morfotipos de Fridericia chica (Bonpl.) L. G. Lohmann (Bignoniaceae)” e Íris Firmino (Criptococose associada ao HIV: novas moléculas híbridas com possível atividade contra dois patógenos e desenvolvimento de um modelo celular de avaliação da coinfecção). 

Os participantes ainda puderam interagir com representantes de algumas empresas apoiadoras da jornada: MCassab, Merck, Instituto Vital Brazil, Kcen, Büchi, General Lab Solutions, Analítica e 593iCAN e Grupo Centroflora.  

Comissão organizadora da I Jornada

Ao concluir o evento, a coordenadora do PPG-PTFM anunciou que a próxima edição da jornada está prevista para o segundo semestre de 2024.  

Agradeço enormemente a comissão organizadora, composta por alunos do PPG – PTFM e outros colaboradores, pela realização dessa jornada”, disse. 

Fiocruz amplia as opções de tratamento da hepatite C no Brasil

Sofosbuvir e Daclatasvir, destinados ao tratamento da hepatite C

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) realiza, na quarta-feira (8/11), a primeira entrega dos medicamentos sofosbuvir e daclatasvir ao Ministério da Saúde (MS). Destinados ao tratamento da hepatite C, serão fornecidas 800.800 unidades farmacêuticas. Essa primeira entrega é o resultado da parceria assinada com a Blanver S.A.

Com alto percentual de cura, a combinação sofosbuvir e daclatasvir representará uma economia de cerca de R$ 40 milhões ao ano ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da hepatite C. Com a transferência de tecnologia, Farmanguinhos/Fiocruz será o primeiro laboratório público no país a produzir medicamentos associados ao sofosbuvir, com perfil pangenotípico, ou seja, efetivo contra diferentes tipos de vírus causadores da hepatite.

Para o tratamento das hepatites virais, além do sofosbuvir e daclatasvir, o Instituto produz o medicamento ribavirina. Recentemente, estabeleceu acordo para fornecer o ravidasvir, que trata a hepatite C, em parceria com a DNDi e a farmacêutica egípcia Pharco Pharmaceuticals. 

“Essas iniciativas demonstram o compromisso do Instituto com a ampliação do acesso da população a mais medicamentos que tratam hepatites, e com o fortalecimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde”, afirma o diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça. 

Hepatite C – A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que o tratamento da hepatite C esteja disponível para todos os indivíduos com diagnóstico de infecção pelo vírus da hepatite viral C, independentemente do estágio da doença, utilizando preferencialmente medicamentos classificados como pangenotípicos, que é o caso do tratamento com sofosbuvir e daclatasvir. 

O Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais, publicado pelo MS em 2022, apresenta os registros de notificações dos casos entre os anos de 2000 e 2021. O documento informa que 718.651 casos foram confirmados no Brasil neste período, sendo 168.175 (23,4%) de hepatite A, 264.640 (36,8%) de hepatite B, 279.872 (38,9%) de hepatite C e 4.259 (0,6%) de hepatite D.

Uso terapêutico da cannabis abre os debates da I Jornada de Pós-graduação Acadêmica em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos 

A vice-diretora Núbia Boechat entre as coordenadoras Mariana de Souza e Alessandra Viçosa

Foi dada a largada para a I Jornada de Pós-graduação Acadêmica em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos, promovida pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e destinada aos alunos e docentes do Programa de Pós-graduação em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos (PPG-PTFM).  A abertura, no dia 8/11, contou com as presenças da vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI), Núbia Boechat, e das coordenadoras do departamento de Educação, Mariana Conceição de Souza e do PPG-PTFM, Alessandra Lifsitch Viçosa.  

Convidada para a conferência de abertura, a professora Virgínia Martins Carvalho, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abordou o tema “Melhoramento do uso medicinal da cannabis através do acesso popular à análise instrumental”. Ela apresentou uma reflexão sobre o uso recreativo, terapêutico e tradicional da cannabis, falou sobre os resultados do seu projeto FarmaCannabis (2017/2022) e sobre os objetivos do atual “Etnosaúde em Movimento”, que aborda as práticas de saúde a partir da cultura e baseado em produtos naturais. Citando relatos sobre experiências positivas com cannabis, particularmente, pacientes pediátricos portadores de epilepsia (EPI), ela explicou também que cannabis é um termo que se refere aos medicamentos feitos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC).  

Professora Virgínia Carvalho (UFRJ)

Virgínia disse que seu projeto ajudou a melhorar a produção e o manejo de terapias, a obtenção de dados analíticos e que a universidade deu visibilidade e legitimidade a pesquisa. Ainda viabilizou novos projetos, propiciou o atendimento de ofícios judiciais e o monitoramento de cultivos e suporte na preparação de extratos da cannabis, além de citar a parceria com o INCQS/Fiocruz para o fortalecimento da capacidade técnica. 

A ciência é movida pela dúvida. Como construir pontes entre o conhecimento tradicional e a tecnologia moderna. Muitos fármacos, por exemplo, foram e estão sendo sintetizados a partir do conhecimento tradicional, do uso de um produto natural. Utiliza uma planta, isola uma substância e vê que ela fica mais barata na síntese do que extrair da planta. É preciso quebrar tabus. A saúde pública está se excluindo de fazer algo primordial para a saúde por uma questão de marginalidade regulatória”, afirmou. 

Ao concluir, Virgínia Carvalho fez um convite à reflexão. A pesquisadora perguntou se a química analítica pode ser uma ferramenta de transformação da forma de fazer pesquisa ou é para perpetuar o status quo? Citando o exemplo do tabaco, que partiu dos costumes tradicionais para o mercado, alertou que a nicotina é uma ferramenta terapêutica só que a sociedade teve uma forma de usar equivocada. Ao sair do costume tradicional (rapé indígena) para a industrialização, Virgínia questionou qual foi o ganho trazido pela exploração comercial do tabaco para a população e aos povos tradicionais?  

Isso está acontecendo com a cannabis agora. Temos que recobrar o uso terapêutico da cannabis, mas existe o interesse das grandes indústrias de tabaco e de bebidas. Mas nós, como pesquisadores e agentes de saúde, temos que levar para reflexão”, concluiu.

Mesa de abertura – A coordenadora Mariana de Souza afirmou que a maior parte dos cursos são voltados para assistências farmacêuticas e oferecidos por instituições de ensino superior. Já o de Farmanguinhos, é em pesquisa translacional, em um instituto de pesquisa e dentro de uma fábrica. Que todos devem aproveitar essa oportunidade. 

Trabalhamos em um eixo bastante importante e estamos formando pessoas que vão atuar na pesquisa científica e temos a esperança de que agora a ciência voltou e estamos formando pessoas para estar nesse espaço de ciência”, ressaltou a coordenadora do setor de Educação de Farmanguinhos. 

Representando o diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça, a vice-diretora Núbia Boechat corroborou com a fala de Mariana e complementou que o curso em Farmanguinhos era algo muito esperado, sendo aprovado o de mestrado e doutorado no mesmo ano.  

A nossa capacitação e o envolvimento com o curso, a ciência e o saber refletem diretamente nas teses e dissertações. Há um alinhamento com uma área produtiva farmacêutica que nos traz um diferencial muito grande. O curso profissional é totalmente alinhado com a área de produção, com dissertações de questões de dentro da fábrica. Também temos um viés maior, o de estar alinhado com os objetivos da Fiocruz e de Farmanguinhos na área de produção farmacêutica, não só na produção do medicamento, mas em todas as suas etapas de pesquisa e desenvolvimento, que nos alinha com os objetivos do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e Farmanguinhos está alinhado a quatro programas dentro do CEIS. O empenho dos docentes e discentes traz cada vez mais qualidade para galgar um espaço mais alto dentro da qualificação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Desejo que esse primeiro evento seja um marco importante e que realmente a ciência voltou”, ressaltou Núbia Boechat. 

A abertura contou também com a apresentação do InovaFito Brasil, plataforma virtual de classificação de projetos, pela assistente técnica de gestão de projetos da VDEPI Cristiane Mota.  

Premiações – Ainda no primeiro dia de evento, houve apresentações orais representativas de cada linha de pesquisa do PPG-PTFM – Química Medicinal, Farmacologia e Tecnologia Farmacêutica. Os alunos selecionados foram submetidos a uma banca avaliadora e premiados.  

O melhor trabalho foi de Gabrielle Pereira Neves (Isolamento cromatográfico de dois ésteres de forbol do látex de euphorbia umbellata – janaúba ativos na reversão da latência do HIV).  As menções honrosas foram para Gustavo Werneck de Souza e Silva (Avaliação in vitro da atividade farmacológica de aurelianolídeos isolados de athenaea fasciculata var. fasciculata em linhagens de leucemia humanas) e para Amanda de Oliveira Esteves Moreira (Desenvolvimento de formulação obtida pela tecnologia de impressão 3D contendo isoniazida para o tratamento da infecção latente de tuberculose em crianças).

“Pesquisa Translacional em Medicamentos” foi o tema da mesa redonda, mediada por  Thadeu Estevam Moreira Maramaldo Costa (CDTS/Fiocruz), que contou com as participações de Michele Georges Issa (DEINFAR/USP), que abordou o tema  “A interação que move a formação: A experiência do DEINFAR nas parcerias com a iniciativa privada e o case Vonau Flash“; Rita de Cássia Elias Estrela Marins (INI/Fiocruz/UFRJ), que apresentou  “O papel da farmacocinética clínica na pesquisa translacional de medicamentos: oportunidades e desafios”; Laís Bastos da Fonseca (SEFAR/Fiocruz), que falou sobre “Como ter êxito num estudo de equivalência e bioequivalência farmacêutica? Uma visão de impacto desde o desenvolvimento até o lote industrial” e Valber da Silva Frutuoso (IOC/Presidência/Fiocruz), que discorreu sobre “Biodiversidade e Saúde no Contexto Fiocruz – Uma abordagem estratégica na busca de novos medicamentos.” 

Essa mesa redonda foi organizada de forma a representar a temática central do curso, que é fazer da pesquisa translacional um instrumento potencial para acelerar a inovação e aproximar resultados de pesquisas científicas com aplicações eficazes no atendimento das demandas do Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, ressaltou a coordenadora do evento e do PPG-PTFM, Alessandra Lifsitch Viçosa. 

Programação completa do evento 

 

Página 9 de 108