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Novas embalagens de Farmanguinhos diferenciam medicamentos por dosagem

Iniciativa tem como objetivo auxiliar os usuários que fazem uso do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma mudança que salva vidas. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) colocou em prática, em 2023, um projeto que diferencia as embalagens de medicamentos de acordo com a sua dosagem. Os primeiros a passarem por essa modificação foram os blisters – embalagens em alumínio – da isoniazida, para o tratamento da tuberculose, e da primaquina, para malária. O objetivo é evitar possíveis enganos no uso do medicamento e, assim, a superdosagem.

O projeto foi estabelecido como um método para auxiliar os usuários desses medicamentos. “O objetivo é facilitar a visualização de cada dosagem, sem que haja confusões no dia a dia das pessoas que fazem uso desses medicamentos. No caso destas doenças, é comum que pessoas que convivam na mesma casa estejam em tratamento ao mesmo tempo. Por isso, a mesma família pode receber as duas concentrações dos medicamentos, a fim de tratar os diferentes indivíduos com pesos diversos. A isoniazida 300 mg, por exemplo, toma-se apenas uma vez ao dia, devido a sua alta dosagem, o que não acontece com a de 100 mg, com a qual as pessoas já estavam acostumadas”, disse a coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico, Alessandra Esteves.

 Leia também: Farmanguinhos é referência na produção de Primaquina 5 mg

A modificação, portanto, foi feita seguindo o padrão de dosagens. Os medicamentos com menores concentrações, como é o caso da primaquina 5mg e a isoniazida 100mg, foram identificados pela cor amarela aplicada ao blister. Já os medicamentos de maior concentração, à exemplo da primaquina 15mg e a isoniazida 300mg, apresentam a cor azul em seus blisters.

Anteriormente, o Instituto já havia optado por distribuir o medicamento isoniazida 300mg, utilizando cintas vermelhas de atenção à alta dosagem. No entanto, além de serem onerosas aos cofres públicos, a ação era pouco efetiva, visto que ao serem retiradas já não faziam mais o alerta necessário.

Responsável pela mudança, a equipe do Departamento de Desenvolvimento de Embalagens de Farmanguinhos levou cerca de um ano para a conclusão da nova proposta. A alternativa foi apresentada para o Ministério da Saúde (MS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda em 2022, quando foi aprovada. “Nós tivemos que lidar com algumas questões que iam desde o material da impressão até a legibilidade das informações do produto. Nós tínhamos cores estabelecidas dentro do Manual da Anvisa, mas que não performavam tão bem no alumínio. Faltava contraste. Então, mudamos o tom desses matizes e permanecemos dentro da esfera do laranja, azul e rosa, mas com um contraste maior com o fundo. Trazendo legibilidade e nitidez”, disse o responsável técnico de embalagens de Farmanguinhos, José Eduardo Tavares.

 Uso incorreto de medicamentos

 O Instituto alerta que o uso de medicamentos deve ser feito de forma racional e com o acompanhamento de um profissional responsável. Isso porque, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entende-se que o uso irracional ou inadequado é um dos maiores problemas em nível mundial.

“Estamos fazendo o nosso dever, enquanto laboratório oficial do Ministério da Saúde, de fornecer as informações necessárias para que os pacientes tomem as suas medicações. No entanto, é importante alertar sobre os perigos do uso incorreto desses produtos, que podem acarretar o agravamento de doenças e outros efeitos colaterais”, afirma o diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça.

 

 

Programa de Pós-Graduação de Farmanguinhos abre edital para Mestrado Acadêmico

Inscrições para o Mestrado Acadêmico em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos são gratuitas e deverão ser feitas pela Plataforma SIGA

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna público o edital de abertura do exame de seleção do Mestrado Acadêmico em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos. Dessa vez, serão disponibilizadas seis vagas para o período letivo de 2023. As inscrições ocorrem entre os dias 19/6 e 7/7, pela página eletrônica da Plataforma SIGA (www.sigass.fiocruz.br).

Confira o edital AQUI

O Mestrado Acadêmico tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento técnico-científico, o desenvolvimento de habilidades para executar pesquisas operacionais, desenvolver processos, produtos e metodologias, e formar docentes para o ensino superior com uma visão multidisciplinar.

O curso, então, será ministrado em tempo integral, em regime de 40 horas semanais, com duração de 2 anos (24 meses). Nele, serão abordados temas como: mercados farmacêuticos (público e privado); propriedade intelectual e industrial; transferência tecnológica, inovação radical e incremental de fármacos; química medicinal; desenvolvimento de formas farmacêuticas; estudos não clínicos e clínicos.

Os selecionados deverão comparecer às aulas, que ocorrem em modalidade presencial, no Campus Manguinhos (rua Sizenando Nabuco, 100) e/ou CTM (av. Comandante Guaranys, 447, Jacarepaguá), de acordo com o calendário do curso.

Passo a passo da inscrição

Ao todo, serão disponibilizadas seis vagas para os profissionais de nível superior com graduação nas linhas de pesquisa do programa – Química Medicinal, Farmacologia e Tecnologia Farmacêutica. Entre elas, uma destinada à pessoa que se declarar com deficiência; duas para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos; e uma àqueles que se autodeclaram como indígenas.

A inscrição no processo seletivo deverá ser realizada, de 19/6 a 7/7, pela Plataforma SIGA. Nesta página, o interessado deverá selecionar “INSCRIÇÃO”, localizada na coluna da esquerda, depois em “Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos”.

Nesta mesma janela, encontra-se o botão azul “INICIAR INSCRIÇÃO”, onde o candidato deverá selecionar “Farmanguinhos – Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos” e preencher o campo “país do documento”, “CPF/passaporte” e selecionar “cadastrar”. Após preencher completamente o formulário de inscrição, o candidato deverá imprimi-lo, assiná-lo e digitalizá-lo em formato PDF para a próxima etapa.

Mais informações no e-mail: ppgacademico-ptfm@far.fiocruz.br.

Representantes do Governo Federal e demais instituições revisitaram a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos 

Movimento foi estimulado pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS), do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), e resultará em documento a ser entregue ao Ministério da Saúde 

Garantir, efetivamente, o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos à população brasileira. Esse foi o intuito do webinário que debateu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). A iniciativa aconteceu entre os dias 29 e 31/5, por meio das Redes de Inovação em Medicamentos da Biodiversidade (RedesFito), em formato remoto, e contou com a presença de representantes de oito ministérios, movimentos sociais e instituições. Entre as pautas, estiveram a inovação e os desafios ao lidar com a biodiversidade; o conhecimento tradicional e o científico dentro da perspectiva dos fitoterápicos; o marco legal da biodiversidade; a transversalidade das diretrizes e a restituição do comitê voltado para a PNPMF.  

Foram três dias de webinário. Nele, seis mesas debateram os mais diversos conceitos para a reformulação da política que insere plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia no SUS. “Cerca de duas mil pessoas participaram do webinário pelo YouTube. Isso mostra o interesse por essa política pública, cada vez mais importante de ser debatida e implementada no país”, disse o coordenador das RedesFito, Jefferson Santos. O sistema, juntamente com o Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS), do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), promoveu o espaço seguro para a provocação de discussões sobre fitoterápicos, sem desvincular o conhecimento tradicional dos povos originários 

Na imagem, o coordenador das RedesFito e moderador da mesa, Jefferson Santos, acompanhado pelas palestrantes Nurit Bensusan, do Instituto Socioambiental, e Vanderlan Bolzani, do Biota-FAPESP. A intérprete de Libras, Thamires Alves aparece no canto superior direito da tela.
(Foto: reprodução Youtube RedesFito)

Conhecimento tradicional e científico 

Um dos pontos levantados pelos participantes foi a necessidade da convergência dos saberes gerados pelos povos originários e os conhecimentos científicos. Nesse conceito, a coordenadora adjunta do Instituto Socioambiental, Nurit Bensusan, defendeu o reconhecimento de culturas centenárias, que possuem seus próprios costumes e maneiras de lidar com as doenças.  

Já a representante do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (Biota-FAPESP), Vanderlan Bolzani, reconheceu o trabalho científico em produtos naturais de plantas medicinais, além de dar exemplos de medicamentos que mudaram a história da saúde da humanidade, como a morfina e o ácido acetilsalicílico.  

Questões essas, que conversavam com o que havia a ser dito sobre o alinhamento da transversalidade da PNPMF. Para isso, estiveram reunidos membros de oito pastas do governo federal, entre Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); Meio Ambiente (MMA); Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Educação (MEC); Cultura (MinC); Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR); e Saúde (MS). Momento em que se pode entender a cultura e a educação como pontes para a construção do programa.  

Vitarque Coelho (MIDR), Rita Silvana (MEC) durante debate sobre a transversalidade da PNPMF. Acompanhados da representante do CIBS, Juliana Barreto, e da intérprete de Libras, Thamires Alves. (Foto: reprodução Youtube RedesFito)

Também foi ressaltada a importância dos dados para mensurar e tornar mais claro os avanços e resultados sociais das pesquisas e ações. “Em dados momentos, nós observamos aumentos expressivos na criação de programas municipais, nas unidades básicas de saúde, com fitoterápicos. Passamos de 200 registrados, em 2006, para quase 600 programas, em 2012”, evidenciou a presidente da Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais (SBPM), Kalyne Leal. Ainda segundo ela, muitos desses programas foram descontinuados, com base em diversos fatores. A mudança de governo municipal e resistência dos gestores é um exemplo. A falta de controle sobre a matéria-prima, dificuldade na compra de insumos e falta de estrutura também foram citados.  

Carta aos ministérios 

O produto desse webinário constituirá um relatório, que será encaminhado ao Ministério da Saúde como a instituição que abriga o programa, a todos os ministérios relacionados a PNPMF e a todos que tiveram participação nesse webinário. “A ideia é produzir um documento amplo e denso, que será disponibilizado publicamente em um outro momento, para que possamos retomar as atividades dessa política nacional, com ainda mais base para implementar as ações”, explicou o coordenador do CIBS, Glauco Villas Bôas.  

Uma dessas atividades é a reestruturação do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, como um meio de monitoramento e avaliação da política. A instituição foi constituída em 2008, juntamente com a implementação da política, e é o único espaço de contribuição da sociedade civil.  

Representante do CIBS, Mayara Rezende, e representante do Departamento de Assistência Farmacêutica do MS, Daniel Nunes. Na parte debaixo, a intérprete de Libras, Thamires Alves. (Foto: reprodução Youtube RedesFito)

A fitoterapia é anti-hegemônica e, por isso, somos nós que representamos o movimento. Nós que estudamos, usamos e vivemos a fitoterapia”, refletiu o representante do Departamento de Assistência Farmacêutica do MS, Daniel Nunes. Ele defendeu, ainda, a ampliação do número de membros do comitê. Atualmente, composto por cerca de 26 pessoas, ele encara como ideal a formação feita por 35 a 40 pessoas, para maior representação social. 

O relatório tem previsão de entrega para 15 dias após a finalização do webinário, que aconteceu na última quarta-feira, 31/5. 

Fiocruz e Nortec Química lançam parceria contra a doença de Chagas

Instituições atuarão no desenvolvimento do novo método de produção do principal insumo farmacêutico para o tratamento da doença: o benznidazol

A pesquisa e desenvolvimento para o tratamento da doença de Chagas ganhará reforço. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e a Nortec Química assinaram termo de cooperação técnica e científica nesta sexta-feira, 2/6. A parceria público-privada atuará no aprimoramento da produção do insumo farmacêutico ativo (IFA) do benznidazol, o único medicamento utilizado no Brasil para a doença.

Para o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, “a ação desenvolvida por Farmanguinhos está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para o enfrentamento de doenças tropicais. O acordo reforça ainda o compromisso da Fiocruz com a busca de inovação e desenvolvimento de novos produtos ou processos para disponibilizar ferramentas modernas para a saúde pública”. O evento de assinatura do termo também contou com a presença do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger. 

Presidente da Fiocruz, Mario Moreira, durante a assinatura do acordo. (Foto: Lean Marques – Farmanguinhos/Fiocruz)

O movimento está alinhado com os esforços e recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para o aumento das ações de prevenção contra a enfermidade. Dados divulgados pela organização, em 2022, contabilizam 1,2 milhão de casos da doença no Brasil e mais de cinco milhões no mundo.“Há 123 anos, a Fiocruz promove a saúde pública, com educação, pesquisa, inovação, desenvolvimento tecnológico e produção de insumos para o SUS. Farmanguinhos faz parte dessa história, com o reconhecimento e priorização de técnicas que auxiliem no cuidado da Chagas. Parcerias como essa viabilizam o trabalho que fazemos e aumenta o acesso da população à medicamentos de qualidade”, disse o diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça.

Presidente da Fiocruz, Mario Moreira (terno azul), e o diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça (blusa verde), em assinatura de acordo com a Nortec Química. (Foto: Lean Marques – Farmanguinhos/Fiocruz)

A doença de Chagas está presente em toda a América Latina, no sul dos Estados Unidos, na Europa, Japão e Austrália, e tem como agente o protozoário Trypanosoma cruzi. Ela se caracteriza por uma fase aguda, nem sempre identificada, que evolui para a fase crônica. Quando não tratada, pode apresentar quatro formas: indeterminada, cardíaca, digestiva e cardiodigestiva. Cada caso promove sequelas, que permanecem ao longo da vida do paciente.

O foco, então, é diminuir o tempo e a complexidade da produção do benznidazol. Para isso, a colaboração entre as instituições visa a obtenção do IFA pelo novo método sintético desenvolvido no Laboratório de Síntese de Fármacos (LASFAR) de Farmanguinhos/Fiocruz. Este processo passará por aumento de escala ao nível de bancada e piloto, por meio da parceria com o setor de pesquisa e desenvolvimento da Nortec Química.

O novo método mostrou-se vantajoso, porque apresenta menor complexidade industrial e tempo de produção. “Já testamos várias otimizações do processo e obtivemos o produto com 91% de rendimento, sem uso de catalisador e tendo água como solvente. Além da melhoria do processo, temos uma tecnologia limpa para o meio ambiente”, disse a pesquisadora e vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI) de Farmanguinhos/Fiocruz, Núbia Boechat. Ainda, segundo ela, o processo possui menor custo do que o já produzido no Brasil.

A vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI) de Farmanguinhos, Núbia Boechat, durante cerimônia de assinatura. (Foto: Lean Marques – Farmanguinhos/Fiocruz)

O IFA é a primeira etapa fabril para a obtenção de um medicamento. Ao término da parceria com a Nortec química, Farmanguinhos/Fiocruz ainda executará mais quatro etapas para que medicamento possa chegar às mãos dos brasileiros que sofrem com a doença de Chagas, sendo elas: a obtenção de uma pré-formulação farmacêutica estável; validação do processo produtivo do medicamento em escala comercial; realização de estudos de estabilidade e biodisponibilidade no medicamento; e solicitação do registro do medicamento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após a aprovação pelo órgão regulatório, o Instituto poderá fabricar o produto.

Tecnologia Nacional

CEO da Nortec Química, Marcelo Mansur destaca a importância dos avanços tecnológicos na produção do benznidazol. “Quando evoluímos o processo, como em breve ocorrerá com o benznidazol, abrimos a oportunidade para a melhoria na fabricação, não apenas em quantidade, mas em qualidade em todas as etapas. Estamos ainda em fases de estudo, mas, sem dúvidas, isso é algo que deve impactar o sistema de saúde brasileiro nos próximos anos. Além disso, temos o investimento em uma tecnologia nacional, desenvolvida em parceria com a Fiocruz, uma instituição de extrema importância para o país com a qual já temos uma colaboração mútua de longa data”, detalha.

Parceiras desde 1980, Fiocruz e Nortec desenvolvem tecnologias em conjunto, compartilhando pesquisas e ações em prol da saúde dos brasileiros.

Representantes da Nortec Química, Marcelo Mansur e Marcus Soalheiro. (Foto: Lean Marques – Farmanguinhos/Fiocruz)

 Sobre a Nortec Química     

A Nortec Química é a maior fabricante de IFAs da América Latina, investindo em Tecnologia, Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação em seus processos. A Companhia é a única produtora de benznidazol no Brasil, IFA utilizado no tratamento da doença de Chagas, e é a maior produtora de antirretrovirais do ocidente. A relevância da Nortec Química no cenário mundial permanece com o aumento da capacidade produtiva e na atuação em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com o projeto de instalação da Primeira Planta para Drogas de Alta Potência, contribuindo com soluções tecnológicas para a melhoria do bem-estar, da vida e da saúde das pessoas. A empresa foi fundada na década de 80 em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.   

 

Chamada Pública nº 26/2023 – Far

  • Prorrogação de prazo

A Comissão de Padronização, nomeada através da Portaria nº 35/2023-DIR, de 18/04/2023 no uso de suas atribuições, informa que conforme os itens 4.1 e o 4.1.1 do edital, decide PRORROGAR O PRAZO de envio da documentação técnica pelos participantes (1ª fase) do CHAMAMENTO PÚBLICO nº 26/2023 – PARA SELEÇÃO DO INSUMO FARMACÊUTICO (EXCIPIENTE): ESTEARATO DE MAGNÉSIO PARA POSTERIOR PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO, por mais 15 (quinze) dias (03/07/2023 a 17/07/2023) a partir da data desta publicação. Em decorrência disso, ficam também prorrogados os demais prazos previstos no edital. Esclarecimentos poderão ser obtidos através do e-mail: ccp.far@fiocruz.br, encontrando-se o Processo Administrativo nº 25387.000179/2023-33, desde já franqueado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) a qualquer interessado.

Rio de Janeiro, 03/7/2023

RODRIGO FONSECA DA SILVA RAMOS

COORDENADOR DA COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO

  • Convocação

A Comissão de Padronização do Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos/Fiocruz, no uso de suas atribuições, faz saber que, está realizando CHAMAMENTO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DO INSUMO FARMACÊUTICO (EXCIPIENTE): ESTEARATO DE MAGNÉSIO PARA POSTERIOR PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO. Período de retirada do edital e apresentação de documentos: 01/06/2023 a 30/06/2023, no site www.far.fiocruz.br, ou no endereço: Av. Comandante Guaranys, 447 – Curicica – Jacarepaguá – Rio de Janeiro – RJ – CEP 22775-903. Neste mesmo período e endereço, estará recebendo documentação dos interessados, descrita no edital.

Edital

Anexo III – Declaração de Encefalopatias (EET – EEB)

Anexo III – Encephalopathy (TSE – BSE) Statement

Anexo IV – Nitrosaminas – Matéria-prima

Anexo IV – Nitrosamine Precursors – Raw Material

Anexo V – Questionário de Solventes Residuais

Anexo V – Questionnaire of Residual Solvents

Anexo VI – Cadeia de Distribuição

Anexo VI – Supply Chain

Anexo VII – Questionário de Autoavaliacão de Fornecedores Fabricantes de Matéria Prima

Anexo VII – Self Evaluation Questionnaire – Raw Material Manufacturer

Anexo VIII – Carta de representante autorizado emitida pelo fabricante convertedor

Anexo VIII – Manufacturer Converter Authorization

Rio de janeiro, 1 de junho de 2023.

RODRIGO FONSECA DA SILVA RAMOS
COORDENADOR DA COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO

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