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Em parceria com o Ministério da Saúde, Farmanguinhos/Fiocruz contribui para o tratamento para leishmaniose

Indicado pelo SUS, miltefosina é mais um medicamento de combate à doença tropical negligenciada

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Inauguração do jardim sensorial na Cidade de Deus 

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e o Grupo Alfazendo, organização civil sem fins lucrativos, inauguraram em 22/5 o novo Jardim Sensorial da Escola Municipal Joaquim Fontes, da Cidade de Deus. Em uma realidade precária de investimentos e com algumas suspensões de aulas devido à violência no local, a conclusão do Projeto Verde que te Quero Ver amplia os horizontes das crianças, possibilitando novos conhecimentos de forma lúdica e integrados à natureza. O espaço é formado por um caminho da ciência, jardim sensorial, canteiros brincantes, horta orgânica, entre outros. 

O objetivo do projeto é fortalecer as escolas municipais da Cidade de Deus de informações e recursos pedagógicos, pensando no desenvolvimento sustentável e na saúde integral. O diretor Jorge Mendonça enalteceu o trabalho realizado, em conjunto com as associações, ao longo dos anos no entorno do Complexo Tecnológico de Medicamentos, em Jacarepaguá. “Cuidamos da saúde da população e, por isso, olhamos com muito zelo e investimos na qualidade de vida das pessoas da comunidade em que estamos inseridos. É gratificante ver este espaço completamente renovado e com materiais nossos, que seriam descartados e, agora reaproveitados, poderão ser explorados, servindo de base para o desenvolvimento dessas crianças. Em outros projetos, já conseguimos transformar alguns cenários, tirando o lixo e levando cultura, esporte e sustentabilidade para crianças, adolescentes e idosos. Abraçando esta ação, reforçamos os valores institucionais e os objetivos da Agenda 2030, que é também um compromisso da Fiocruz”, frisou o diretor. 

Todo o projeto foi desenvolvido por Farmanguinhos/Fiocruz e pelo Grupo Alfazendo, com a utilização de materiais da fábrica e naturais, como pallets, bombonas, troncos, galhos, plantas, pedras, que respeitam as espécies locais e a topografia do terreno. Os profissionais do Instituto se envolveram na ação com pinturas em pedras, associando figuras e nomes de insetos e micro-organismos de jardins, como parasitas. Posteriormente, a ideia é levar alguns especialistas para aprofundar temas científicos e conhecimento para as crianças da escola.    

Magali Portela, da Assessoria de Gestão Social (AGS) de Farmanguinhos, explicou a motivação para criação do espaço. “A ideia de uma escola com um território saudável e sustentável é um sonho que tínhamos há muito tempo, quando nos deparávamos com a questão do lixo e da dengue na Cidade de Deus. Começamos a pensar em transformar estes locais para que tivessem funcionalidade, ressignificar estes espaços, compreendendo que o material de descarte pode ser transformado. E assim, podemos dar um novo destino”, contou Magali.  

Na inauguração, as coordenadoras do projeto apresentaram processo de implementação, desafios e etapas futuras para estender o jardim de aprendizado por toda área externa da escola. Os presentes realizaram uma visita guiada por todo o espaço, conhecendo as possibilidades de cada atividade e as habilidades e conhecimentos que podem ser trabalhados, pelas professoras da escola. Antes de preparar o local, foram feitas 53 oficinas com corpo docente da escola e com os alunos, que estiveram envolvidos em todo processo, construindo os materiais e projetando os sonhos e expectativas.

A coordenadora do Grupo Alfazendo, Iara Oliveira, destacou o quanto o Instituto desenvolveu a saúde e transformou o local ao longo dos anos. “As pessoas não têm noção da importância de Farmanguinhos na ampliação da saúde na Cidade de Deus e o quanto contribuiu para a qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento sustentável. Se hoje temos quatro clínicas da família é porque Farmanguinhos estava junto. É muito importante termos um órgão público dentro da Cidade de Deus, que pense em desenvolvimento integral da saúde e como um trabalho preventivo”, afirmou.  

Centro de Estudos: especialistas abordam base de dados científica

Palestra está disponível no canal oficial de Farmanguinhos/Fiocruz no YouTube

Com o tema “Um novo passo na descoberta de novos fármacos e em Life Sciences”, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) celebrou o segundo Centro de Estudos de 2024. Em modalidade híbrida, com transmissão pelo canal oficial da instituição no YouTube, o evento foi liderado pela Country Manager, Denise Alves, e o Customer Success Specialist, Gabriel Kaetan, da Chemical abstracts Service (CAS), uma divisão da Sociedade Americana de Química.

Márcia Pietroluongo, coordenadora do Centro de Estudos. (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

“Ferramentas inovadoras são capazes de otimizar e transformar a pesquisa, o desenvolvimento de medicamentos e acelerar o alcance a tratamentos mais eficazes e seguros. Por isso, achamos importante que nossos alunos e toda comunidade científica tivessem acesso a esse tipo de informação”, disse Márcia Pietroluongo. Ao lado de Thiago Guimarães, ela é a nova coordenadora do Centro de Estudos de Farmanguinhos, iniciativa criada para contribuir com a formação de recursos humanos, com uma visão de educação continuada e de valorização do capital humano.

Na ocasião, os palestrantes abordaram questões relacionadas a base de dados, a evolução da ciência publicada durante os anos e as formas de pesquisa dentro de artigos científicos. “Dados não tem sentido por si só, eles precisam trazer informação, gerar conhecimento e serem transformados em inovação. Então, estamos falando de uma cadeia que deve ser seguida para que os dados tenham sentido para uma empresa”, explicou Denise Alves.

Denise Alves fala sobre o uso de dados em pesquisas científicas. (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

 

Segundo a especialista da CAS, a Inteligência Artificial poderia ser utilizada como uma ferramenta que auxiliasse na busca e no acesso às bases de dados. No entanto, cerca de 80% dos dados, incluindo não científicos, não estão estruturados, o que impede a utilização do mecanismo para possíveis predições e torna a pesquisa mais demorada.

 

 

Por isso, existem algumas plataformas que organizam, estruturam e recuperam essas informações para serem utilizadas por pesquisadores e pessoas interessadas. Para a área química, por exemplo, o CAS possui o SciFinder.

SciFinder

Gabriel Kaetan apresenta plataformas da Chemical abstracts Service (CAS).  (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

O site é uma ferramenta de busca para a análise de dados científicos e liberada para pesquisadores Fiocruz pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). “O desafio hoje não é encontrar a informação, mas sim encontrá-la da forma que precisamos de uma maneira rápida. Dados de pesquisa que realizamos pela CAS dizem que 18% de todo o processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação é gasto realizando essa busca. Ou seja, durante a semana com cinco dias, um desses é voltado apenas para a procura por informações”, explicou o responsável técnico das soluções do CAS e palestrante, Gabriel Kaetan.

Durante sua apresentação, ele apresentou uma nova ferramenta, chamada BioFinder. O site será lançado em junho e dará informações relacionadas a ciências da vida.O site será lançado em junho e dará informações relacionadas a ciências da vida.

Assista a palestra e confira como a plataforma funciona, clique AQUI.

32ª Reunião Anual de Iniciação Científica  

Evento acontecerá nos dias 20, 27, 28 e 29/5 no auditório de Farmanguinhos, em Manguinhos 

Começa, no dia 20/5, a 32ª Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC). Em quatro dias de evento, alunos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) apresentarão projetos, com temas diversos, para a avaliação de desempenho do programa educacional da instituição. A cerimônia de abertura contará com a palestra “Farmacocinética não clínica e desenvolvimento de novos fármacos”, ministrada pelo Dr. Felipe Quirino, especialista em cromatografia, eletroforese, espectrometria de massa e produtos farmacêuticos. 

“A RAIC tem como objetivo formar estudantes de graduação em pesquisa e inovação, fomentando o pensamento crítico e a criatividade para impulsionar o avanço científico e tecnológico, especialmente na área da saúde.”, explica o coordenador do programa e integrante do Laboratório de Síntese de Fármacos de Farmanguinhos, Dr. Samir D’Aquino Carvalho. 

Segundo o diretor da unidade, Jorge Mendonça, é importante para Farmanguinhos contribuir para a formação acadêmica desses alunos. “Quando pensamos em educação, pensamos também na capacitação de pessoas que estarão atuando mais diretamente na pesquisa e inovação da indústria farmacêutica. Pessoas essas que também terão pensamento crítico para auxiliar no crescimento do Sistema Único de Saúde e do Complexo Econômico Industrial da Saúde”, disse. 

RAIC – O programa faz parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e acontece em todas as unidades de pesquisa da Fiocruz, com o intuito de avaliar o desempenho do programa em cada instituição. 

Confira a programação: 

Metodologias de Modelo de Excelência Operacional é tema de workshop técnico

Representantes de farmacêuticas e farmoquímicas parceiras participam de quatro rodadas de debate em evento realizado em abril no CTM 

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