Categoria: Educação (Página 1 de 14)

Inscrições para o Curso de Inverno

Acesse o Campus Virtual da Fiocruz de 20/6 a 10/7/2024

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) abre, na próxima quinta-feira (20/6), inscrições para o Curso de Inverno: Pesquisa e desenvolvimento de fármacos e medicamentos. Interessados deverão acessar o Campus Virtual da Fiocruz até o dia 10/7/2024 e preencher o cadastro.

Clique AQUI e se inscreva!

Ao todo, serão disponibilizadas 20 vagas para alunos de Farmácia, Química, áreas da biologia e saúde. As aulas serão realizadas em formato semipresencial, em Farmanguinhos, no campus Manguinhos, localizado no endereço: Rua Sizenando Nabuco, 100, e pela plataforma Zoom.

Confira o cronograma de aulas:  

Curso de inverno – em 2015, Farmanguinhos/Fiocruz iniciou a realização de cursos de atualização sobre assuntos relevantes para os processos da indústria farmacêutica, nas Escolas de verão e inverno.

Leia também: Farmanguinhos lança Mestrado Profissional para candidatos do Mercosul 

Farmanguinhos e Fiocruz Paraná formalizam cooperação entre as Plataforma de Bioensaios

Parceria acontece desde 2019, com a submissão e aprovação conjunta de projeto para o programa InovaLabs 02 da Fiocruz

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e o Instituto Carlos Chagas (ICC – Fiocruz Paraná) formalizaram colaboração entre as suas plataformas de bioensaios. Oficialmente firmada em maio de 2024, parceria foi celebrada durante a visita da equipe da Plataforma de ensaios antitumorais, do Laboratório de Farmacologia Molecular de Farmanguinhos, à instituição paranaense nos dias 5 e 6/6. Estão envolvidas as plataformas de Bioensaios em métodos alternativos em citotoxicidade, RPT11J, da Fiocruz Paraná; e Bioensaios para triagem de compostos antitumorais, RPT11M, de Farmanguinhos.

Foto: Itamar Crispim/ICC

A iniciativa dará agilidade em projetos desenvolvidos pelas instituições, além de reduzir custos para os pesquisadores. A atuação se dará em quatro eixos temáticos que incluem: pesquisa e desenvolvimento tecnológico; ensino especializado; gestão e garantia da qualidade em plataformas tecnológicas; e captação de recursos na busca de otimizar processos laboratoriais e fortalecer a pesquisa científica.

Segundo o coordenador da Plataforma de Bioensaio de Farmanguinhos, André Luiz Franco Sampaio, uma das vantagens dessa parceria é a facilidade de transferência de amostras. “Os ensaios integrados entre as Plataformas permitem ao pesquisador de Farmanguinhos entregar uma amostra na RPT11M, em Farmanguinhos, e essa amostra chegará a Curitiba sem nenhum trabalho adicional para o pesquisador”, disse. O resultado será um relatório conjunto das atividades realizadas em cada unidade com o potencial de auxiliar na tomada de decisão sobre o desenvolvimento de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Foto: Itamar Crispim/ICC

O momento serviu, ainda, para o debate sobre a importância da harmonização de processos nas plataformas e como elas podem interligar serviços para apoiar o desenvolvimento de projetos e publicações científicas. O assunto foi abordado pela responsável técnica da plataforma de Farmanguinhos, Ana Paula Gregório Alves Fontão, que esteve junto a equipe da RTP11J e do Laboratório de cultivo de células eucariotas discutindo também boas práticas no Banco de Células do ICC.

Saiba mais na matéria publicada na íntegra pela Fiocruz Paraná. Clique AQUI!

Seminário para alunos da pós-graduação

André Sampaio também esteve no Instituto Carlos Chagas para ministrar a palestra “Ensaios antitumorais na Plataforma Fiocruz RPT11M: da biodiversidade à nanotecnologia”. Evento aconteceu no dia 5/6 e foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia (PPGBB) da Fiocruz Paraná.

Leia também: Fiocruz e Servier assinam acordo para pesquisas com plantas naturais para tratamentos oncológicos

Nanotecnologia e doença de Chagas são tema de Centro de Estudos

Professor da UFRN, Arnóbio Antônio debateu meios inovadores para a pesquisa de desenvolvimento de fármacos

Com o tema “Por que aplicar nanotecnologia para Doenças Negligenciadas? Uma abordagem em Doença de Chagas”, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) celebrou mais um Centro de Estudos. A palestra foi ministrada pelo professor associado do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Arnóbio Antônio da Silva Júnior, no dia 5/6, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do YouTube da unidade.

As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são causadas por uma variedade de patógenos, incluindo vírus, bactérias, parasitas, fungos e toxinas que acometem pessoas em situação de vulnerabilidade, onde a segurança da água, o saneamento e o acesso aos cuidados de saúde são inadequados “Não existe interesse da grande indústria em produzir medicamentos para essa parcela da população. Então, essa é uma tarefa que fica a cargo dos governos, com o auxílio de institutos de pesquisas e iniciativas”, comentou Arnóbio.

Um dos exemplos dados por ele foi a Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (em inglês, Drugs for Neglected Diseases initiative -DNDi), parceira na produção do primeiro medicamento pediátrico para a doença de Chagas no Brasil, o benznidazol. Além disso, a instituição realiza uma série de projetos para o rastreamento, diagnóstico e tratamento dessas enfermidades.

Leia também: Novo acordo promete reforçar tratamento da Doença de Chagas 

Outros tópicos também foram abordados, como as limitações dos fármacos convencionais e suas barreiras biológicas, e o uso prático da nanotecnologia utilizada pela UFRN. A universidade foi a responsável pelo desenvolvimento da plataforma de nanocarreadores, que destacam partículas em escala nanométrica, além nanopartículas poliméricas e lipídico-sólidas, resultando em um depósito de patente e publicações diversas.

O professor demonstrou as diferentes estratégias de utilização dessa plataforma em estudos. Uma delas é desenvolvida para o uso de potenciais imunoadjuvantes para a imunização. “Estamos falando de soros, como imunização passiva. E, no caso da doença de Chagas, nós estamos pensando nessa ferramenta para a produção de anticorpos em um possível nanocarreador carregado com as enzimas do parasita”, disse.

Portal Fiocruz – uma das sugestões de Arnóbio, para aqueles que estudam o desenvolvimento de fármacos e medicamentos para DTNs, foi o portal da Fiocruz (chagas.fiocruz.br). O site dispõe de trabalhos de pesquisa e demais materiais educacionais sobre a Doença de Chagas, assim como detalhes sobre a sua história.

Confira a palestra na íntegra em nosso canal oficial do YouTube. Clique AQUI!

Participe!

Centro de Estudos: especialistas abordam base de dados científica

Palestra está disponível no canal oficial de Farmanguinhos/Fiocruz no YouTube

Com o tema “Um novo passo na descoberta de novos fármacos e em Life Sciences”, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) celebrou o segundo Centro de Estudos de 2024. Em modalidade híbrida, com transmissão pelo canal oficial da instituição no YouTube, o evento foi liderado pela Country Manager, Denise Alves, e o Customer Success Specialist, Gabriel Kaetan, da Chemical abstracts Service (CAS), uma divisão da Sociedade Americana de Química.

Márcia Pietroluongo, coordenadora do Centro de Estudos. (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

“Ferramentas inovadoras são capazes de otimizar e transformar a pesquisa, o desenvolvimento de medicamentos e acelerar o alcance a tratamentos mais eficazes e seguros. Por isso, achamos importante que nossos alunos e toda comunidade científica tivessem acesso a esse tipo de informação”, disse Márcia Pietroluongo. Ao lado de Thiago Guimarães, ela é a nova coordenadora do Centro de Estudos de Farmanguinhos, iniciativa criada para contribuir com a formação de recursos humanos, com uma visão de educação continuada e de valorização do capital humano.

Na ocasião, os palestrantes abordaram questões relacionadas a base de dados, a evolução da ciência publicada durante os anos e as formas de pesquisa dentro de artigos científicos. “Dados não tem sentido por si só, eles precisam trazer informação, gerar conhecimento e serem transformados em inovação. Então, estamos falando de uma cadeia que deve ser seguida para que os dados tenham sentido para uma empresa”, explicou Denise Alves.

Denise Alves fala sobre o uso de dados em pesquisas científicas. (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

 

Segundo a especialista da CAS, a Inteligência Artificial poderia ser utilizada como uma ferramenta que auxiliasse na busca e no acesso às bases de dados. No entanto, cerca de 80% dos dados, incluindo não científicos, não estão estruturados, o que impede a utilização do mecanismo para possíveis predições e torna a pesquisa mais demorada.

 

 

Por isso, existem algumas plataformas que organizam, estruturam e recuperam essas informações para serem utilizadas por pesquisadores e pessoas interessadas. Para a área química, por exemplo, o CAS possui o SciFinder.

SciFinder

Gabriel Kaetan apresenta plataformas da Chemical abstracts Service (CAS).  (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

O site é uma ferramenta de busca para a análise de dados científicos e liberada para pesquisadores Fiocruz pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). “O desafio hoje não é encontrar a informação, mas sim encontrá-la da forma que precisamos de uma maneira rápida. Dados de pesquisa que realizamos pela CAS dizem que 18% de todo o processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação é gasto realizando essa busca. Ou seja, durante a semana com cinco dias, um desses é voltado apenas para a procura por informações”, explicou o responsável técnico das soluções do CAS e palestrante, Gabriel Kaetan.

Durante sua apresentação, ele apresentou uma nova ferramenta, chamada BioFinder. O site será lançado em junho e dará informações relacionadas a ciências da vida.O site será lançado em junho e dará informações relacionadas a ciências da vida.

Assista a palestra e confira como a plataforma funciona, clique AQUI.

Página 1 de 14