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Duas bolsistas de Farmanguinhos concorrerão ao Prêmio Destaque CNPq

Hellen Souza e Carolina Farias estão entre os cinco estudantes da Fiocruz selecionados para a premiação anual, oferecida aos bolsistas do CNPq em instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil

Ao longo de sua história, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) fez importantes contribuições à saúde pública e ao conhecimento científico. Neste ano, mais uma vez, a unidade se destaca pela sua atuação na área de pesquisa: duas de suas bolsistas, Hellen Souza e Carolina Farias, foram indicadas para concorrer ao 18º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado será divulgado pela instituição até 15 de junho.

As bolsistas Laboratório de Síntese de Fármacos (LASFAR) estão entre os cinco alunos que foram selecionados por um comitê de avaliação constituído pelos coordenadores dos Programas de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Iniciação Tecnológica e Inovação (Pibiti), vinculados à Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fiocruz. Foram avaliados vários critérios de mérito, tais como relevância e qualidade do relatório final, originalidade e inovação, aplicação prática da pesquisa para a solução de problemas concretos e com resultados finais, histórico, dentre outros.

Hellen Souza, orientada pelo pesquisador Lucas Hoelz, foi indicada para a categoria Pibic.  A bolsista vem atuando em Modelagem Molecular, utilizando técnicas computacionais para investigar os fatores envolvidos no processo de inibição da enzima cruzaína, do parasito Trypanosoma cruzi, que é o causador da doença de Chagas, enfermidade parasitária que mais mata no Brasil e no restante da América do Sul.

 

Já para a categoria Pibiti, a selecionada foi Carolina Farias, orientada pela pesquisadora Núbia Boechat e coorientada pelo Dr. Frederico Branco. A estudante tem atuado na síntese de novos derivados análogos ao benznidazol, também para a doença de Chagas. O benznidazol é um fármaco antigo, que causa muitos efeitos colaterais, mas é o único aprovado no país para tratar esta doença. O objetivo do projeto é o desenvolvimento, através de técnicas de química medicinal, de novas substâncias que possam ser candidatas a fármaco e que, apesar de serem parecidas com o benznidazol, possam ser mais eficazes e menos tóxicas.

 

Notoriedade – De acordo com a vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação da unidade, Núbia Boechat, as pesquisas do Instituto têm características menos acadêmicas e mais voltadas à geração de novos produtos e soluções que possam ter impacto direto ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que o torna relevante para a Fiocruz.

“Considerando que Farmanguinhos é a única unidade com vasta experiência nas áreas de síntese química e de produção e desenvolvimento de medicamentos, a nossa pesquisa se destaca dentro do universo da Fiocruz e mantém a nossa Fundação em evidência nesses campos tão importantes para o SUS”, ressalta.

A vice-diretora também destaca a importância dessa indicação para as estudantes e para a instituição.

“O maior ganho para o aluno é, sem dúvidas, o reconhecimento de seu trabalho e desempenho no início de sua longa jornada na carreira científica. Já para Farmanguinhos, mostra o quão o Instituto é reconhecido também como uma unidade que faz ciência. Realmente, é gratificante e me deixa muito feliz, pois denota a grande dedicação das duas alunas. É importante ressaltar que a maioria dos nossos alunos de mestrado e doutorado, assim como muitos dos nossos pesquisadores, antes de alcançarem esse nível profissional, fizeram iniciação científica e tecnológica em nossos laboratórios. Desta forma, isso reafirma também o nosso papel de formação de cientistas que sejam cientes do seu papel e de sua importância para atender as demandas do SUS e de nossa população”, frisa.

Sobre o Prêmio – A bolsa de Iniciação Científica é uma modalidade concedida pelo CNPq desde sua fundação, em 1951. Inicialmente, o principal objetivo da bolsa era despertar jovens talentos para a ciência. Ao longo do tempo, os objetivos dessa modalidade foram ampliados e diversificados. Atualmente, a Iniciação Científica e Tecnológica é concedida por meio de programas institucionais via Chamadas Públicas de propostas lançadas periodicamente e por quotas ao pesquisador PQ.

Para mais informações, acesse: http://premios.cnpq.br/

 

 

Farmanguinhos no combate à Tuberculose

Para marcar o Dia Mundial de combate à Tuberculose, o Instituto divulga suas iniciativas para o enfrentamento da doença

A tuberculose é um grave problema de saúde pública mundial. Embora seja passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, milhares de pessoas ainda adoecem e morrem devido à doença e suas complicações, principalmente pelo abandono do tratamento. Nesse cenário, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) vem desenvolvendo diversas ações que visam a combater a enfermidade, dentre as quais, pesquisas de novos fármacos, desenvolvimento de novas formulações e produção de medicamentos a serem distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 2020, Farmanguinhos enviou mais de 16 milhões de unidades farmacêuticas de diferentes tuberculostáticos ao Ministério da Saúde. Os medicamentos foram distribuídos a todos os estados, de acordo com a necessidade de cada unidade federativa, a fim de garantir o acesso à população ao tratamento. Neste ano, a previsão é encaminhar cerca de 31 milhões de unidades no total.

O portfólio de tuberculostáticos é composto por quatro medicamentos: etionamida, isoniazida, isoniazida + rifampicina e o 4×1, chamado assim por reunir em um único comprimido quatro princípios ativos: isoniazida, rifampicina, etambutol, pirazinamida. Esta Dose Fixa Combinada (DFC) facilita a rotina do paciente, que substitui os quatro comprimidos diferentes por somente um, motivando-o a seguir com o tratamento até a cura da doença. O medicamento é fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre Farmanguinhos e o laboratório indiano Lupin.

4×1: o medicamento reúne em um único comprimido quatro princípios ativos (Foto Thelma Vidales)

Pesquisas – Além dos medicamentos disponíveis, o Instituto desenvolve pesquisas a fim de chegar a novas formulações para a tuberculose. O grupo de Síntese de Substâncias no Combate à Doenças Tropicais (SSCDT), por exemplo, prioriza estudos científicos e tecnológicos para combate à enfermidade. Atualmente, a equipe tem trabalhado no reposicionamento do fármaco mefloquina e derivados sintetizados. Os resultados têm sido promissores, apresentando uma potente atividade antituberculose, inclusive em bactérias multirresistentes com sinergismo diante dos diferentes fármacos utilizados no tratamento dessa doença.

“Essa invenção foi patenteada e a próxima etapa é testar clinicamente esse fármaco. Outra invenção que tem apresentado bons resultados é a utilização do produto natural cânfora como matéria-prima na síntese e avaliação biológica de novas substâncias no combate à doença”, revela Marcus Nora, coordenador da equipe de pesquisa.​

Já o Laboratório de Síntese de Fármacos (LASFAR) tem atuado em duas linhas de pesquisa. A primeira delas compreende o processo de otimização da síntese da isoniazida, que é um fármaco de primeira escolha para o tratamento da forma ativa da tuberculose, tanto na fase intensiva quanto na fase de manutenção. Além disso, a isoniazida também é usada no tratamento da tuberculose latente e, portanto, é um fármaco essencial para o SUS. Esse projeto, que é realizado em parceria com o SENAI, tem objetivo de aumentar a eficiência e diminuir os custos de produção e já apresenta resultados preliminares positivos.  Outra linha de pesquisa está ligada ao desenvolvimento de uma nova geração de derivados da isoniazida, que visa a contornar alguns dos principais limitantes desse fármaco.

“Essas novas substâncias têm como objetivo diminuir a metabolização que a isoniazida sofre e que afeta a sua eficácia em alguns indivíduos. Além disso, esses novos derivados apresentam maior potência contra a bactéria que causa a tuberculose e possuem menor toxicidade celular, sendo ótimo potencial em modelo animal experimental. Por esse motivo, nós fizemos diversos pedidos de patente dessas novas substâncias, sendo que dois já foram concedidos: o americano e o indiano. Esse projeto foi considerado prioritário pela unidade e está recebendo investimentos para a realização de importantes etapas de desenvolvimento pré-clínico”, destaca o pesquisador Frederico Castelo Branco.

Fruto de um redesenvolvimento interno, o medicamento une Isoniazida e Rifampicina em um único comprimido. (Foto: Tatiane Sandes)

Desenvolvimento – Recentemente, o medicamento isoniazida + rifampicina passou por um projeto de redesenvolvimento, liderado pela Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos, para chegar a esta nova apresentação, com os dois princípios ativos em um único comprimido revestido. Além disso, a unidade também obteve êxito em seu pós-registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permitindo a utilização do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) rifampicina do fabricante Sanofi para a produção do medicamento. Tal resultado viabiliza a produção em Farmanguinhos e a distribuição adequada para o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) do Ministério da Saúde.

Deste modo, seja por meio da pesquisa de novas formulações terapêuticas ou da produção de medicamentos essenciais para o tratamento dessa doença negligenciada, Farmanguinhos tem cumprido seu papel estratégico para o país, destacando-se como o maior laboratório público nacional e contribuindo ao longo dos anos para a saúde pública brasileira.

Consórcio Praziquantel Pediátrico: GHIT e EDCTP fazem investimento adicional conjunto de 7,8 milhões de euros

O financiamento apoiará a implementação do programa ADOPT, criando um caminho para apresentação de uma formulação segura para o tratamento de esquistossomose em crianças na idade pré-escolar 

 

O Consórcio Praziquantel para Uso Pediátrico, uma parceria público-privada internacional dedicada ao desenvolvimento de fórmulas pediátricas para tratar a esquistossomose nas crianças em idade pré-escolar, anunciou, no dia 25 de fevereiro, que recebeu financiamento adicional de 2,1 milhões de euros do fundo Global Health Innovative Technology (GHIT) e 5,7 milhões de euros da European & Developing Countries Clinical Trials Partnership (EDCTP). Juntamente com contribuições contínuas dos parceiros do Consórcio, o financiamento do GHIT e da EDCTP apoiarão o programa ADOPT, um programa de pesquisa de implementação para preparar o acesso em larga escala e entrega do novo medicamento pediátrico do Consórcio em países endêmicos.

A esquistossomose é uma das doenças parasitárias mais prevalentes na África Subsaariana e uma das doenças mais danosas em termos de ônus para a saúde pública e impacto econômico. O Praziquantel é o atual tratamento padrão para atendimento. O medicamento é seguro, eficaz e está disponível para adultos e crianças em idade escolar. Atualmente, este grupo de crianças, altamente vulnerável, em idade pré-escolar, tem sido deixada sem tratamento pelos programas de saúde pública, principalmente em função da falta de uma fórmula do medicamento que seja segura para as crianças desta faixa etária. O Consórcio corrigiu esta falha do tratamento ao desenvolver uma fórmula do comprimido praziquantel segura para as crianças desta faixa etária. O comprimido é dispersível na boca e tem propriedades aperfeiçoadas em relação ao sabor. O projeto está na fase III de testes, com um estudo fundamental sendo executado no Quênia e na Costa do Marfim para gerar dados comprobatórios para registro.

Por meio do seu programa ADOPT, o consórcio tem como objetivo identificar abordagens para garantir uma ampla aceitação e acesso justo para o tratamento das crianças em idade pré-escolar acometidas pela esquistossomose. O programa, com duração de cinco anos, considera aspectos que vão da transferência de tecnologia e logística para fabricação e distribuição local do medicamento até a mobilização social e a aceitação da população. Neste sentido, o programa apoiará estudos em países africanos selecionados, incluindo o Quênia e a Costa do Marfim.

“Estamos satisfeitos que nossas propostas de financiamento tenham sido avaliadas de forma positiva, tanto pelo Fundo GHIT quanto pela EDCTP”, afirmou a Dra. Jutta Reinhard-Rupp, presidente do Conselho do Consórcio Praziquantel para Uso Pediátrico e diretora do Global Health Institute, na Merck. “Atualmente, há uma estimativa de que existam 50 milhões crianças em idade pré-escolar que necessitam do tratamento e é o nosso objetivo ajudar a corrigir esta falha no tratamento para eliminar esta doença. Dessa forma, o financiamento adicional é fundamental para assegurar qual o melhor jeito de atingir estes pacientes muito jovens”.

Ao comentar sobre o novo investimento no Consórcio, a CEO e diretora Executiva do Fundo GHIT afirmou: “Estamos muito empolgados em relação a nossa parceria com o Consórcio que remonta a 2013 e agora está adentrando a fase final do projeto. No GHIT, acreditamos que remédios têm um valor imensurável quando são acessíveis, mas não têm valor nenhum se forem inacessíveis. O programa ADOPT será um passo fundamental para unir P&D, acesso, entrega e comunicará as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do país sobre como ter o maior impacto possível com esta inovação”. Enquanto isso, o diretor Executivo da EDCTP, Dr. Michael Makanga, afirmou que: “Alinhado aos nossos investimentos anteriores na fase final do programa de desenvolvimento clínico do Consórcio, consideramos que seria importante apoiar a implementação do programa de acesso. De fato, um desenvolvimento e acesso exitoso de um tratamento pediátrico para esquistossomose, por meio de uma parceria público-privada global, será uma contribuição tangível em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assegurando que o grupo em idade pré-escolar não seja deixado para trás”.

Saiba mais sobre o Consórcio Praziquantel para Uso Pediátrico em http://www.pediatricpraziquantelconsortium.org

Farmanguinhos obtém pós-registro de tuberculostático junto à Anvisa

O medicamento une Isoniazida e Rifampicina em um único comprimido, facilitando a ingestão, o que melhora a adesão ao tratamento

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Abertura do ano letivo em Farmanguinhos

A aula inaugural foi transmitida pelo canal de Far no Youtube e deu um panorama dos cursos de pós-graduação da área de Farmácia, mostrando sua evolução, impactos sociais e desafios

Na última quinta-feira (18/02), Farmanguinhos promoveu a aula inaugural online para dar início ao seu ano letivo. Ministrada pela coordenadora da área de Farmácia da CAPES, Silvia Guterres, a apresentação teve como tema o impacto social dos cursos de Pós-graduação da área da Farmácia, expondo um retrospecto da cadeira no âmbito da educação e apontando os seus avanços e desafios em benefício da ciência, da saúde e da sociedade. O evento foi transmitido pelo canal de Farmanguinhos no YouTube e contou com mais de 170 participantes.

A mesa de abertura foi composta pela coordenadora da área de Educação de Farmanguinhos, Mariana Souza, pela vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI) da unidade, Núbia Boechat, pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, e pelas coordenadoras adjuntas dos cursos de pós-graduação da Fundação, Eduarda Cesse e Cristina Guilam.

Mariana Souza abriu o evento salientando a potencialidade dos cursos oferecidos por Farmanguinhos.

Temos uma variedade e características muito fortes quando se trata do desenvolvimento da indústria voltada para a saúde. Oferecemos cinco cursos que mais nos representam: Residência Multiprofissional em Tecnologia aplicada em Indústria Farmacêutica, que é o primeiro curso de Residência em Farmácia industrial e é totalmente executado dentro de uma indústria pública, as especializações em Tecnologias Industriais Farmacêuticas e Inovação em medicamentos da Biodiversidade, que recentemente passaram por reestruturação e modernização e hoje trabalham com um currículo integrado, uma avaliação global baseada em portfólio, modelo híbrido e o TCC é todo voltado para solução de problemas ou criação de produtos. Oferecemos ainda os cursos stricto sensu, que são os Programas de Pós-graduação Acadêmico em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos e o Programa Profissional em Gestão P&D na Indústria Farmacêutica, que foi o primeiro programa profissional na área de farmácia”, salientou.

Núbia Boechat relembrou o progresso do setor de Educação no Instituto. “Farmanguinhos evoluiu muito rapidamente. Até 2018 nós tínhamos dois cursos, um lato sensu e um mestrado, ambos soltos dentro da instituição e não faziam parte da VDEPI. No final deste mesmo ano, nós criamos o Departamento de Educação, que a Mariana então assumiu de forma competente, fez com que todas essas mudanças acontecessem e a área avançasse substancialmente em dois anos praticamente. E isto é um desafio muito grande, já que o foco principal da instituição é produção de medicamentos. Atualmente, temos as áreas de Pesquisa e Educação muito fortes dentro da unidade e que estão conquistando a cada dia mais esse espaço”, evidenciou.

Investimento em Educação  – Durante sua explanação, Silvia Guterres abordou a evolução dos programas de pós-graduação em Farmácia, apontando o seu desenvolvimento, suas limitações e desafios. Segundo a palestrante, o momento presente é de estagnação devido à crise financeira e à falta de investimentos na Ciência. “Até o ano 2000, nós tínhamos um crescimento tímido. A partir desse período, a área experimentou um crescimento expressivo, saindo de quatro programas, em 1975, para chegar a 70 em 2019. Atualmente, devido à crise em termos financeiros na ciência, há um efeito platô e não tem havido propostas de novos cursos na área. O desafio agora é qualificar esses programas para que tenham mais robustez e que melhorem em qualidade”, avaliou.

Com relação aos impactos sociais, a especialista destacou que a disponibilização de profissionais qualificados para atuar nas diversas áreas da ciência farmacêutica resulta em uma série de ações, tais como a transferência de tecnologia entre organizações (públicas e privadas), a criação de novos produtos e processos, elaboração e gestão de políticas públicas, dentre outras, que propiciam pesquisas na fronteira do conhecimento e contribuições para o avanço da saúde pública no Brasil.

Já sobre o futuro da área, a coordenadora afirmou que é fundamental que os Programas se mantenham atualizados à fronteira do conhecimento para a geração científica relevante e de impacto.

“É importante que as atividades do programa contribuam para a formulação de políticas públicas de saúde eficientes, favorecendo a solução de problemas brasileiros na área farmacêutica. Além disso, é desejável que os programas determinem em conjunto com os Núcleos de Inovação Tecnológica mecanismos institucionais para proteção da propriedade intelectual e formalização de parcerias com vistas ao estabelecimento de transferência de tecnologia”, enfatizou.

Após a apresentação, Silvia interagiu com o público e respondeu as perguntas encaminhadas pelos participantes no chat.

A aula pode ser conferida na íntegra no canal de Farmanguinhos no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=MKQ_ogrLA-4&t=1142s Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novos vídeos e atualizações dos conteúdos.

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