Autor: Tatiane Sandes (Página 8 de 26)

Dia mundial de luta contra as hepatites virais

Farmanguinhos produz cerca de 3 milhões de unidades farmacêuticas do antiviral Ribavirina, indicado para o tratamento de hepatite C. Ao todo, já foram disponibilizadas mais de 3 milhões de unidades farmacêuticas ao SUS no primeiro quadriênio deste ano

 

Nesta quarta-feira (28/7) é celebrado o Dia mundial de luta contra as hepatites virais. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010, para alertar sobre a importância da prevenção e do controle dessa doença que causa cerca de 1,4 milhão mortes por ano em todo o mundo. No Brasil, foram notificados mais de 670 mil casos, de 1999 a 2019, conforme último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Diante desse cenário, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) reitera seu compromisso com a saúde pública brasileira e segue na produção do antiviral Ribavirina, indicado para o tratamento da hepatite C, que disponibilizado à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia, só no primeiro quadriênio deste ano, a instituição fabricou cerca de 3 milhões de unidades farmacêuticas do medicamento.

O que é hepatite? É uma inflamação do fígado, que pode ser provocada por vírus, remédios, drogas, álcool, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E.

Sintomas – Os sintomas nem sempre são aparentes, mas podem se manifestar na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Transmissão – A hepatite A é por água e alimentos contaminados. Já os tipos B e C ,em geral, são por  sangue. A hepatite B, por sua vez, também é considerada uma doença sexualmente transmissível.

Tratamento –  As vacinas contra as hepatites A e B são a principal medida de prevenção. Para a hepatite C existem os antivirais, sendo alguns disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a Ribavirina.

Prevenção – Várias medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais, como higienizar os alimentos que serão consumidos crus e cozinhar bem os demais; lavar as mãos com frequência; usar materiais descartáveis para fazer tatuagens ou colocação de piercings; não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas, escovas de dente, utensílios de manicure e pedicure; utilizar preservativos durante as relações sexuais, dentre outras.

Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento. Por isso, a importância de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina. Os testes rápidos para diagnóstico estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, assim como o tratamento para a doença.

 

 

Pesquisadora de Farmanguinhos avança em estudo de formulação pediátrica para esquistossomose

Resultados preliminares demonstram melhora no sabor, personalização da dosagem e incremento de biodisponibilidade. Esses são alguns progressos obtidos por Janine Boniatti durante seu doutorado com a cooperação de universidades internacionais

Desenvolver uma nova formulação do medicamento praziquantel, utilizado no tratamento da esquistossomose, para ser administrada em crianças, e que pudesse contemplar melhoria na solubilidade e biodisponibilidade, mascaramento de sabor e personalização de dose. Essa foi a motivação da pesquisadora Janine Boniatti para a sua tese do doutorado em Vigilância Sanitária, pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). A investigação é baseada no projeto “Otimização do processo de obtenção, estudo de biodisponibilidade e sensorial de solução sólida amorfa a base de praziquantel para o uso em formulações pediátricas”, em que a servidora vinha participando no Laboratório de Farmacotécnica Experimental (LabFE), vinculado à Vice-diretoria de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI), do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade a qual está vinculada.

Janine, durante doutorado na França, com a sua professora e orientadora Maria Inês Ré

Dando continuidade a uma parceria iniciada em 2008 pela pesquisadora Alessandra Viçosa, coordenadora do LabFE), Janine realizou seu doutorado em cotutela sob a orientação da professora Maria Inês Ré, que atua na instituição francesa IMT Mines Albi e Plataforma Gala. Além de fazer parte do PROEP/CNPQ-FAR/FIOCRUZ, essa parceria também integra o programa Inova Fiocruz (Edital ideias Inovadoras), “Impressão 3D para inovação no desenvolvimento de medicamentos objetivando enfrentar os desafios globais de saúde com foco em populações pediátricas e geriátricas”, que tem como proposta a capacitação para o desenvolvimento de um medicamento por impressão 3D com foco em pediatria e geriatria. O projeto visa internalizar essa tecnologia na Fiocruz, por meio de uma imersão no assunto, contemplando cursos, congressos, dentre outras modalidades de ensino.

Neste sentido, a então doutoranda Janine Boniatti conseguiu avançar nos estudos, utilizar novas tecnologias e desenvolver uma formulação que pôde ser produzida (impressa) em uma impressora farmacêutica 3D. A dosagem pode ser personalizada de acordo com o perfil do paciente, favorecendo sua administração e a adesão ao tratamento. Esta etapa do trabalho foi viabilizada a partir de acordos de cooperação com universidades internacionais estabelecidas no decorrer deste período.

Nova abordagem – A parceria com a instituição francesa permitiu à pesquisadora de Farmanguinhos aprofundar seus conhecimentos na técnica de hot melt extrusion (HME) e diferentes abordagens para caracterização deste tipo de material. No IMT Mines Albi foi possível produzir mais de 30 lotes por HME e buscou-se compreender com maior profundidade o sistema da formulação que seria produzido.

 “A partir dessa nova perspectiva compreendemos melhor as características do material extrusado que nos forneceu subsídios para otimizarmos a formulação que já trabalhávamos no Brasil, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). Foi uma quantidade de trabalho experimental bem extensa, já que fazíamos a caracterização completa a cada lote extrusado e análises dos dados. Isso nos permitia ir avaliando o material de forma científica, ajustando e otimizando para que pudéssemos chegar em características adequadas”, elucida.

Assim, a pesquisadora explica que o objetivo sempre foi desenvolver uma nova formulação para o tratamento da esquistossomose para crianças, que apresente maior eficácia e que facilite a adesão. “Atualmente, a administração do medicamento para crianças é feita através da quebra do comprimido para adultos de forma a otimizar a dosagem pediátrica. Essa prática causa a potencialização do gosto amargo característico desse princípio ativo, aumentando a probabilidade de recusa do paciente de engoli-lo. A proposta, então, era melhorar as características deste fármaco utilizando a associação das técnicas de HME e impressão 3D.”, esclarece.

Janine exibe o resultado de sua pesquisa: os primeiros protótipos da nova formulação

Parcerias internacionais  – Durante sua estadia na França, Janine submeteu um trabalho a um congresso na Suécia (11th EuPFI Conference). O estudo avaliava o sabor de três comprimidos pediátricos comerciais para doenças tropicais negligenciadas.

“Foram estudados comprimidos que são comercializados atualmente para os tratamentos de malária, Doença de chagas e esquistossomose. Estas amostras foram avaliadas com metodologias in vivo (animais) e in vitro (língua eletrônica). Os resultados indicaram características de sabor desagradável, demonstrando que isso pode ser um obstáculo para alcançar a eficácia terapêutica em pacientes pediátricos”, observa.

Dada a relevância do estudo, a pesquisadora foi premiada com o melhor pôster do evento, onde conheceu pessoalmente a professora Catherine Tuleu, que auxiliou na intermediação com o grupo de pesquisa da FabRx, uma startup da University College London (UCL na sigla em inglês) que é pioneira no desenvolvimento de impressoras farmacêuticas 3D. Trata-se de uma tecnologia bastante promissora para o segmento e que está em plena ascensão.

Primeiros protótipos de comprimidos oriundos de impressão 3D do praziquantel

A pesquisadora passou 45 dias no laboratório de Londres utilizando a impressora 3D disponível no local para imprimir várias formulações que ela vinha desenvolvendo no doutorado na França. Em função dessa colaboração, foi possível obter os primeiros protótipos de comprimidos oriundos de impressão 3D (printlets) contendo o princípio ativo praziquantel. “Uma das possibilidades da impressão 3D é justamente a utilização do material oriundo do hot melt extrusion como finalização do processo”, destaca.

Janine também realizou estudos de palatabilidade in vitro, através de um sistema desenvolvido e publicado pela professora Catherine Tuleu (UCL), para testar o mascaramento do sabor desses printlets a fim de esconder o gosto desagradável.

“A professora tem uma metodologia diferente das que eu conhecia e havia usado no Brasil. É um aparato desenvolvido por ela que mimetiza a cavidade oral e utiliza saliva artificial para avaliação da liberação do ativo e predição do sabor. Eu gerava os printlets na UCL/FabRx e depois avaliava o mascaramento do sabor no laboratório da professora Catherine também na UCL. Pudemos constatar que houve uma grande melhoria em termos de sabor com os printles. Posteriormente, de volta a França, todas as caracterizações dos printlets foram realizadas no IMT Mines Albi e na Plataforma Gala, onde eu desenvolvia o doutorado”.

Para a pesquisadora essa vivência no exterior foi de extrema relevância.

“Realizar esses estudos com instituições estrangeiras de renome, usando tecnologias de vanguarda, foi uma grande oportunidade para mim e um enorme aprendizado que espero poder utilizar em Farmanguinhos. Além disso, foi possível fortalecer as parcerias para futuras cooperações, tão importantes para a saúde pública e ciência brasileira”, ressalta.

Artigo científico  – Além do trabalho apresentado no EUPFI 2019 na Suécia que gerou a submissão de um artigo a revista AAPS Pharmscitech, Janine também recebeu a aprovação de um artigo em parceria com os professores da UCL submetido a revista Pharmaceutics referente ao trabalho de impressão 3D, parte de sua tese. Clique aqui para ler o artigo.

Perspectivas  –  A tese de Janine gerou grande conhecimento na produção de dispersões sólidas amorfas produzidas por HME, diversas técnicas e metodologias de caracterização deste tipo de material. Através da associação com a impressão 3D, conseguiu ampliar as possibilidades de inovação e utilizar a nova tecnologia como ferramenta para o desenvolvimento de medicamentos. De agora em diante, ela pretende publicar os demais resultados obtidos na sua tese e continuar atuando em projetos de desenvolvimento de formulações farmacêuticas. Além disso, com a perspectiva de ampliação de escopo da Plataforma 3D Fiocruz através da implementação da Plataforma de manufatura aditiva de Medicamentos e Insumos para Saúde (Plamedis) (de Farmanguinhos, a pesquisadora planeja explorar demais possibilidades com esta tecnologia que vem sendo amplamente discutida no âmbito farmacêutico. E isto será possível graças à chegada de uma impressora 3D farmacêutica ao LabFe viabilizada pelo Programa Inova/Fiocruz (Edital Equipamentos).

“Os estudos constataram a viabilidade de uma formulação de praziquantel por extrusão, já que o processo foi otimizado e as características do material dessa técnica foram compreendidas, informação que até o momento não se tinha, gerando uma riqueza de dados para o processo de hot melt extrusion. O objetivo agora é otimizar as formulações finais com dosagens pediátricas que possam ser administradas para diferentes faixas etárias de acordo com suas características específicas. Ou seja, será possível personalizar a dose a ser administrada. Isto é um avanço, pois não haverá mais a necessidade de quebra do comprimido, erros de dosagem, ineficácia do tratamento, desperdício de medicamentos e, ainda, haverá a redução de resíduos de medicamentos. Essa imersão francesa com foco em HME foi um grande passo para ampliação do conhecimento no desenvolvimento de formulações com esta tecnologia e espero que logo possamos encontrar a formulação ideal e eu consiga continuar contribuindo para Farmanguinhos”, avalia a pesquisadora.

PPG Acadêmico torna públicos os editais para mestrado e doutorado

O Programa oferece 10 vagas para cada curso. As inscrições para o doutorado serão de 21 de julho a 16 de agosto. Já para o mestrado, de 23 de agosto a 03 de setembro

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Hortas comunitárias: combatendo a fome e gerando sustentabilidade e cidadania

Projeto de Farmanguinhos cria canteiro de hortaliças em comunidades do seu entorno para prover sustento de moradores e desenvolver responsabilidade socioambiental

 

Ao longo dos anos, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) tem desenvolvido ações para as comunidades do seu entorno que contribuem para o processo de desenvolvimento local e para a redução das iniquidades ocasionadas pela pobreza, violência e exclusão social das populações.


Com a pandemia, a unidade intensificou sua atuação neste cenário e tem promovido diversas iniciativas para combater o agravamento da situação de fome e vulnerabilidade na qual se encontram os moradores da Cidade de Deus e da Comunidade Guaranys. Assim, já foram distribuídos alimentos, álcool em gel e máscaras, bem como financiados materiais informativos para uma campanha de conscientização contra a Covid-19 capitaneada por organizações comunitárias da região, dentre outros.

A Comlurb é uma das instituições parceiras do projeto. (Foto: Thiago Lima)

Mais do que dar assistência, a instituição busca resgatar a dignidade desta população. Neste sentido, em 2018, a unidade desenvolveu, por meio de sua Assessoria de Gestão Social (AGS), o projeto “Se esta rua fosse minha” para transformar áreas próximas da fábrica, que eram bloqueadas pelo acúmulo de lixo despejado de forma irregular e entulhos, em espaço de cultura, arte e lazer. A iniciativa conta com parceiros de instituições públicas e privadas, como a Prefeitura do Rio.

O gestor executivo local da Cidade de Deus junto à Prefeitura do Rio, Diego Martins, diz se sentir honrado em fazer parte dessa parceria.

“É um prazer enorme fazer parte dessa articulação em benefício do nosso território. Fico lisonjeado de estar junto com uma instituição tão ligada às questões da favela como é Farmanguinhos. Sou morador da Cidade de Deus e por mais de 20 anos atuo em diversas causas. Hoje, enquanto gestor público, é muito gratificante poder de fato trazer melhorias, aprimorar serviços e decidir sobre a minha comunidade. O projeto “Se esta rua fosse minha” é uma iniciativa que visa trazer dignidade aos moradores, transformando nossos espaços e dando direito ao bom uso da rua”,  descreve.

Por conta da Covid-19, o programa precisou se readaptar. Além da revitalização da praça Guaranys, tornando-a um ambiente de convivência, que proporciona lazer e conforto, com brinquedos, bancos e mesas, foram inseridas ao escopo duas hortas comunitárias, um painel sensorial feito de sucata e oficinas online.

Moradores fazem a primeira colheita da horta comunitária. (Foto: ASG/Far)

Recentemente, foram entregues duas hortas comunitárias: uma dentro da Escola Municipal José Clemente, localizada na Cidade de Deus, e outra na comunidade Guaranys. A primeira colheita, feita no dia 23 de junho, permitiu aos moradores levarem para casa hortaliças, além de uma cesta de alimentos, que é fruto de uma parceria com a Cooperação Social da Fiocruz.

Além de hortaliças, os moradores também levaram uma cesta de alimentos para casa. (Foto: ASG/Far)

Segundo a coordenadora da Assessoria de Gestão Social, Magali Portela, as hortas dão suporte às demandas das comunidades onde estão inseridas.

“As hortas ocuparam o espaço degradado pelo lixo e também suprem algumas necessidades locais. Na escola, ela fortalece o trabalho socioambiental desenvolvido pela instituição, bem como apoia o aprendizado obtido nas aulas de Biologia, mostrando como essas ervas medicinais podem ser utilizadas. Na comunidade, ela serve de fonte de alimentação para as pessoas que não têm o que comer por conta pandemia”, assinala Magali.


Magali ainda ressalta que o espaço cria e resgata memórias afetivas.

“Há um resgate afetivo da população com a terra, já que muitos moradores tiveram contato com o plantio, seja na sua origem ou na sua infância, o que é algo difícil de acontecer na comunidade por ser um lugar compacto para esse tipo de atividade. Durante o processo de implementação, muitas pessoas perguntavam se podia trazer mudas, contavam suas histórias de vida com o cultivo e até davam receitas que poderiam ser feitas a partir daquelas plantas. Foi uma troca enriquecedora”, frisa.

A horta comunitária promove memórias afetivas. (Foto: ASG/Far)

Capacitação – A equipe responsável pela manutenção das hortas passou por um treinamento online com a empresa SM21, que cuida das áreas verdes de Farmanguinhos, e que aceitou colaborar com esta assessoria para ensinar sobre os cuidados e manejos do canteiro. Os educadores da creche também participaram de uma oficina online ministrada pela ONG Alfazendo, para aprenderem a desenvolver atividades que trabalhem o tato e a coordenação motora das crianças usando o painel sensorial.

Profissionais da Comlurb fazem a limpeza da Praça (Foto: Thiago Lima)

Próximas etapas – Outras iniciativas do projeto estão em andamento. Dentre elas, o reavivamento das cores do muro com painéis criados pelos artistas locais, na Avenida Comandante Guaranys. A obra, de cerca de 500 metros, retrata a origem da comunidade, personalidades, a continuidade do trabalho dos grafiteiros na extensão do restante do paredão e a construção de área de lazer, de transbordo e de um eco ponto.

Magali Portela (de branco), com o gestor executivo Local CDD da Prefeitura, Diego Martins (de azul) e profissionais da Comlurb (Foto: Thiago Lima)

Inscrições para Prêmio de Inovação em Ciências Farmacêuticas da Biodiversidade Brasileira

Interessados poderão se inscrever até 14 de julho

Estão abertas, até 14/7, as inscrições para Prêmio Pio Corrêa de Inovação em Ciências Farmacêuticas da Biodiversidade Brasileira. O objetivo é estimular profissionais que atuam no Brasil nas diversas áreas das Ciências Farmacêuticas relacionadas à biodiversidade brasileira. Mais do que o mérito científico, a iniciativa busca destacar trabalhos com impacto na sociedade.

O prêmio foi criado pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil/Academia Nacional de Farmácia – ACFB/ANF com o apoio de Farmanguinhos, por meio do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (Cibs) a partir da RedesFito. A iniciativa envolveu ainda importantes organizações que atuam no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Público alvo – Podem se inscrever profissionais individuais (ou equipes) vinculados a empresas, instituições de ensino e pesquisa; associações; organizações governamentais e não-governamentais no Brasil que se dedicam a projetos inovadores nas diferentes áreas do conhecimento das Ciências Farmacêuticas relacionadas à biodiversidade brasileira, dentre as quais insumos, medicamentos, vacinas, produtos de higiene, limpeza, cosméticos e suplementos alimentares, cuja pesquisa e cujo desenvolvimento tenham sido realizados no Brasil, podendo incluir parcerias internacionais.

As inscrições deverão ser feitas até 14/7 pelo site https://cienciasfarmaceuticas.org.br/premiopiocorrea/. Neste link também estão disponíveis o regulamento e a biografia de seu patrono: Manoel Pio Corrêa, naturalista, botânico e geólogo, natural da cidade do Porto (1874), cujas realizações incluem a autoria do “Dicionário de Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas”, obra com mais de 4200 páginas e mais de dez mil plantas catalogadas.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail premiopiocorrea@cienciasfarmaceuticas.org.br ou pelo telefone (11) 99338-5440

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