Autor: Lean Marques Morgado (Página 6 de 7)

Por mais meninas e mulheres na Ciência

Farmanguinhos recebe seis alunas do ensino médio em seus laboratórios. A iniciativa pretende estimular a inserção do público feminino na pesquisa científica em saúde

Para marcar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, Farmanguinhos recebe seis alunas do ensino médio de escolas públicas do Rio de Janeiro. Por dois dias (9 e 10/2), as estudantes conheceram o cotidiano dos laboratórios da Pesquisa da unidade, no campus Manguinhos.

A iniciativa faz parte do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), e está em consonância com as políticas afirmativas para educação da instituição, orientadas pela busca por uma sociedade mais justa, equânime e inclusiva.

O programa tem como objetivo estimular a inserção de mais jovens na pesquisa em saúde pública. Neste sentido, para essa atividade, denominada Imersão no verão, a Fiocruz recebeu um total de 100 jovens. Além de Farmanguinhos, as estudantes foram distribuídas para outras dez unidades e para a Presidência da Fundação.

A coordenadora da Educação no Instituto, Mariana Souza, recepcionou as estudantes na unidade. “Neste programa queremos proporcionar às meninas a experiência de fazer pesquisa científica em um laboratório. Muitas nem sabiam que a Fiocruz é aberta ao público e que há uma diversidade enorme de atividades feitas aqui dentro”, destaca Mariana Souza.

As estudantes conheceram a rotina dos laboratórios de Farmacologia Aplicada, Síntese de Fármacos, Produtos Naturais para a Saúde Pública, e de Plantas Medicinais e Derivados. Durante a visita, as pesquisadoras de cada laboratório explicaram na prática alguns experimentos, além de apresentarem a importância de cada atividade de suas áreas de atuação.

O encerramento foi realizado nesta sexta-feira (10/2), às 9h, com uma grande roda de conversas entre alunas, na qual relataram suas experiências. O evento foi transmitido pelo canal da VideoSaúde da Fiocruz no YouTube , e contou com a participação de pesquisadoras da Fiocruz de todo o país.

Mariana Souza destacou a importância do evento, tanto pras meninas, quanto para os próprios profissionais da unidade. “Foi uma experiência muito emocionante, costumamos dizer que é uma oportunidade que vai além de mostrar a ciência para as jovens, é uma forma de ver a vida. Durante esses dias, ouvimos muito mais do que falamos. É um aprendizado enorme para todos nós”.  

Por mais meninas na Ciência – O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, foi instituído em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas e passou a integrar o calendário de eventos da Fundação em 2019. A Fiocruz está comprometida com a promoção da equidade de gênero na Ciência, em consonância com as diretrizes institucionais e com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos na Agenda 2030.

Farmanguinhos entrega presentes a crianças e idosos da Cidade de Deus

A ação faz parte do tradicional Natal Solidário 2022, viabilizado a partir da participação da força de trabalho

Na última semana, Farmanguinhos encantou o fim de ano de crianças e idosos da Cidade de Deus, na celebração do tradicional Natal Solidário, evento coordenado pela Gestão Social com a participação de toda a força de trabalho da unidade. Anualmente, os colaboradores apadrinham crianças de instituições da comunidade, além de senhoras e senhores atendidos na Casa de Santa Ana.

Neste ano, 75 crianças e 18 idosos foram agraciados com presentes doados pelos trabalhadores. Por conta do aumento de casos de covid-19, a entrega dos presentes das crianças não pôde ser realizada no CTM, com a presença de padrinhos e madrinhas, como acontecia antes da pandemia.

Desta forma, a equipe da Gestão Social distribuiu os kits aos idosos no dia 13/12, diretamente na Casa de Santa Anna. Para os pequenos, foi organizada uma festa na Casa de Cultura Jacarepaguá. O evento foi realizado no dia 15/12 e todas as crianças e apoiadores tiveram que apresentar caderneta de vacinação para acessar o espaço.

Fátima Loroza com afilhados durante o Natal Solidário

Participação coletiva – Segundo a colaboradora Fátima Loroza, que atua na Gestão Social, a festa foi financiada com recursos do Brechó Solidário, que ocorre ao longo do ano a fim de arrecadar fundos para este projeto social. Neste sentido, ela enfatiza que todos os trabalhadores tiveram uma participação no evento. Quem não pôde adotar uma criança, certamente contribuiu para o Brechó, seja por meio de doações ou compra de produtos.

“O Natal Solidário é o momento de trazermos a comunidade externa para a comunidade interna. Isto é importante para mostrarmos aos trabalhadores e trabalhadoras o bem que estão fazendo. O contato com madrinhas e padrinhos é uma oportunidade que as crianças têm de sair um pouco da realidade delas e sonhar com um mundo melhor. Em outras palavras, mais do que doar presentes, estamos plantando sonhos e colhendo sorrisos”, destaca Fátima Loroza.

Das 75 crianças apadrinhadas pelos trabalhadores de Far, 55 integram projetos sociais da Associação Semente da Vida da Cidade de Deus (ASVI), e 20 fazem parte da Ecorede, voltada para educação socioambiental. São filhos e netos de catadores de materiais recicláveis que participam da cooperativa.

“São famílias de baixa renda e, portanto, com poucas oportunidades para presentear os pequenos. Por isso, quero agradecer a generosidade de cada profissional de Far, pelo envolvimento em nossos projetos sociais, e pela atenção que procuram dar às crianças. Quero agradecer pelo tempo que gastam na compra dos presentes, na escolha de cada item do kit de maneira digna como se fosse para seus próprios filhos. Por tudo isso, fica meu agradecimento em nome de toda a Gestão Social”, enfatiza Fátima Loroza.

Miguel da Silva Costa é afilhado da Drª Selma (Serviço Médico), mas a responsável dele, Letícia fez questão de agradecer a todos da instituição. “Aos voluntários que trabalham diariamente para melhorar o mundo em que vivemos e torná-lo mais justo, quero deixar o meu maior agradecimento. Mesmo quando parece que ninguém está olhando os vossos esforços, vocês estão inspirando muita gente. Deus abençoe a vida de cada um dos envolvidos”.

Kátia Silva é avó de Levy Luccas Pontes Ferreira. Ela fez um agradecimento especial a padrinhos e madrinhas do netinho. “Quero agradecer muito por tudo que fizeram pelo meu neto. Feliz Natal e um próspero Ano Novo para todos os padrinhos e madrinhas que abraçaram nossas crianças com muito carinho. Gratidão sempre. Farmanguinhos e a equipe da ASVI estão de parabéns. Que Deus abençoe a todos”. Levy Luccas é afilhado de Samantha Duarte (VDGT), Sthephanie Tavares, Danilo Ribeiro e Gabriel Gomes (CDT).

Clique aqui e assista à linda mensagem que as idosas da Casa de Santa Anna gravaram em agradecimento pelo carinho de cada madrinha e padrinho de Farmanguinhos.

Confira algumas fotos do Natal Solidário:

Farmanguinhos promove palestra sobre prevenção e tratamento de HIV

O tema foi ministrado pela pesquisadora Beatriz Grinsztejn, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) no Dia Mundial de Luta Contra a Aids

No Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro), o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) promoveu a palestra “Prevenção e tratamento de HIV – perspectivas para o futuro”. O tema foi ministrado pela pesquisadora Beatriz Grinsztejn, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), que abordou as conquistas alcançadas e os desafios para enfrentamento deste sério problema de saúde pública. O evento foi transmitido pelo canal da unidade no YouTube.

O diretor Jorge Mendonça agradeceu a participação e parabenizou Beatriz Grinsztejn pelos estudos sobre HIV/aids que ela vem conduzindo nos âmbitos nacional e internacional. “Quero parabenizá-la pelos seus estudos, e estender este agradecimento pelo fantástico trabalho que vocês realizam no INI. Tenha certeza de que as informações aqui apresentadas vão contribuir muito para Farmanguinhos e para o público. Aproveito para agradecer também à diretora do INI, Valdilea Veloso, por todo o apoio e cuidado que vocês sempre deram para nossa unidade ao longo desses anos”, destacou.

Médica infectologista, Beatriz Grinsztejn possui um currículo extenso com inúmeras publicações sobre o segmento. Neste ano, foi eleita presidente da International Aids Society. É a primeira mulher da América Latina a ocupar o cargo da entidade desde a sua criação, em 1988. Trata-se da maior associação de profissionais da área e reúne mais de 12 mil pesquisadores, profissionais de saúde, gestores e representantes de movimentos sociais de 170 países que trabalham em todas as frentes na busca da redução global do impacto do HIV.

Na abertura do evento, a pesquisadora Mônica Macedo, que atua no Laboratório de Síntese de Fármacos da unidade, ressaltou a importância da presença de um dos principais nomes em pesquisa sobre prevenção e tratamento de HIV/aids no mundo. “Neste Dia Mundial de Luta Contra a Aids, não temos melhor pessoa neste país para participar deste evento. Sabemos da importância da Dra. Beatriz no cenário nacional. Portanto, é uma grande honra recebê-la aqui em Farmanguinhos”, frisou Mônica Macedo.

Beatriz Grinsztejn destacou o trabalho realizado pelas duas unidades da Fiocruz: o INI/Fiocruz é referência na área de medicina, especificamente em infectologia, pesquisa clínica; Farmanguinhos é referência na produção pública de antirretrovirais e pesquisa e desenvolvimento de novas formulações farmacêuticas. “É muito significativo Farmanguinhos e o INI estarem fazendo juntos este evento para inaugurar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Por toda a trajetória de vocês, por todo o trabalho fundamental que vocês realizam por este país, eu gostaria de agradecer a oportunidade de estar aqui”, frisou Beatriz.

Opções de prevenção ao HIV – A palestrante apresentou dados de estudos recentes relacionados à prevenção da infecção por HIV. Segundo a pesquisadora, houve uma redução significativa no número de mortes em todo o mundo a partir da incorporação da terapia antirretroviral. No entanto, o número de infecções tem se mantido estável na América Latina. “Houve um certo crescimento de novas infecções na nossa região entre 2009 e 2019. Esse aumento se dá mais em populações vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens, por exemplo, principalmente os mais jovens (18 a 24 anos). Este é um problema muito sério nessa epidemia”, avaliou.

Em relação ao Brasil, quase 1 milhão de pessoas vivem com HIV/aids no país, mais de 700 mil das quais estão em uso de terapia antirretroviral. “Temos um programa de muito sucesso, com acesso universal à terapia antirretroviral. Não somente à terapia, como também ao monitoramento de carga viral CD4 e acesso a testes de resistência. Este é um dos programas de saúde pública de maior sucesso no combate ao HIV no mundo. É uma das marcas mais importantes da saúde pública no Brasil”, enfatizou.

Dados da Unaids revelam que, na população global, 85% das pessoas que vivem com HIV sabem que estão com o vírus. Destas, 75% estão em tratamento antirretroviral. Farmanguinhos é o principal provedor desta categoria de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), com nove produtos no portfólio institucional.  Um deles é o entricitabina+tenofovir, utilizado na Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP). A especialista explicou ainda que, desde 2018, essa estratégia de prevenção foi incorporada ao SUS. A inclusão desta opção de prevenção resultou de estudos coordenados pela Dra. Beatriz Grinsztejn, como o IPrEP, por exemplo, que apresentou resultados favoráveis e deram sustentação para o registro do entricitabina+tenofovir em 2014.

Segundo a palestrante, a adoção da PrEP ainda é um desafio global. Pouquíssimos países da américa Latina têm políticas públicas em relação a essa estratégia de prevenção. O Brasil é o principal país da região com uso desse esquema na rede pública de saúde. “O Brasil foi pioneiro na região, com a implantação deste programa de saúde pública. O INI/Fiocruz contribuiu significativamente, pois, logo após o registro do tenofovir+entricitabina no FDA para prevenção, nós tivemos o estudo PrEP Brasil, que subsidiou o Ministério da Saúde na incorporação da PrEP como uma política pública em nosso país a partir de 2018”, destacou.

Atualmente, o país conta com 600 serviços de distribuição gratuita espalhados por todas as regiões. “É uma estratégia de prevenção bastante eficaz. Se a PrEP for utilizada adequadamente, no mínimo quatro vezes por semana, previne em 96% a infecção pelo vírus. Quase 50 mil pessoas fazem uso de PrEP, na sua maioria homens que fazem sexo com homens, que é a população mais afetada pela epidemia de HIV”, observou.

Uso de injetáveis – A pesquisadora explicou que, embora a PrEP oral seja um grande avanço na prevenção do HIV, não é uma estratégia para a vida inteira. Além disso, tem alguns percalços relacionados a acesso, custo, adesão, evento adversos, embora poucos, pode haver algum incômodo. O uso de um comprimido diário pode não ser adequado para algumas pessoas. Há outras questões, inclusive relacionadas a estigma e discriminação, que permeiam todos os aspectos do controle da epidemia de HIV. “Por isso, são muito bem-vindas novas opções que exijam um compromisso menor em relação à adesão, ressaltou Beatriz.

Algumas já estão em via de desenvolvimento para que a PrEP possa atingir pessoas que não têm a facilidade e a possibilidade do uso da medicação oral. Dentre as opções, a possibilidade de injeções intramuscular e subcutânea. “O cabotegravir injetável é desenvolvido com nanotecnologia e está sendo testado em 43 centros de pesquisa em diferentes países, o INI é um desses centros. Essa medicação já foi submetida a agências regulatórias em vários países, inclusive na Anvisa. Já está aprovada nos Estados Unidos, Austrália, Zimbábue e ontem saiu a aprovação pela agência regulatória da África do Sul, o que é um avanço inigualável”, observou.

O Brasil aguarda a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Enquanto isso, continuamos nosso compromisso no INI/Fiocruz de realizarmos estudos grandes de implementação dessa estratégia. Além do PrEP Brasil, conduzimos um enorme estudo denominado inPrEP, que aconteceu no Brasil, Peru e México com quase 10 mil indivíduos. A partir desse estudo, o México adotou recentemente a PrEP como política pública.

“Dando sequência a essas estratégias, começaremos no ano que vem um estudo de implementação do cabotegravir em seis centros do Brasil (Rio, São Paulo, Salvador, Campinas, Florianópolis e Manaus). Vamos avaliar o seu uso na população de homens que fazem sexo com homens. Pela primeira vez vamos incluir a população de não binários e trans como um todo, com restrição de idade entre 18 a 30 anos, faixa que acontece o maior número de infecções por HIV no Brasil”, revelou a pesquisadora.

Além da injeção intramuscular de cabotegravir, outro estudo previsto é a injeção subcutânea de lenacatavir.  A pesquisadora explica que os injetáveis conferem ação prolongada, o que pode melhorar a adesão a longo prazo. Essa estratégia dispensa a necessidade de comprimidos diários. Por outro lado, o desafio será a implementação nos serviços de saúde pública, bem como o monitoramento de injeções para HIV.

Opções de tratamento – A palestrante apresentou a evolução do tratamento a partir da terapia antirretroviral. No final da década 80 e início de 90, predominava a monoterapia, que evoluiu para a terapia dupla. Entre 96 e 97, foram incorporados os inibidores de protease. Na sequência, os não nucleosídeos, formando, assim, a terapia tripla menos potente. Em seguida, a terapia tripla com os inibidores de integrase e maior potência que, hoje, são a base da terapia antirretroviral nos diferentes guias terapêuticos do mundo.

A pesquisadora explicou que os principais guias de terapia antirretroviral da União Europeia, dos Estados Unidos, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Brasil usam em seus protocolos um inibidor de integrase, o dolutegravir, com um fármaco principal. “No mundo, o dolutegravir é a base, mas usamos outros dois nucleosídios com esse medicamento para compor essa primeira linha de tratamento. Em 2020, tínhamos no mundo 10 pílulas, de marca e genéricas, que trabalhavam com essa associação, ou seja, três drogas em um único comprimido. Atualmente, temos um número significativo de medicamentos em desenvolvimento para uso de drogas parenterais que vão lidar com a adesão a longo prazo. No entanto, o uso de associações em uma única pílula ainda tem limitações baseadas na disponibilidade e preços”, avaliou.

Beatriz Grinsztejn explicou que o tratamento injetável (carbotegravir e rilpivirina) já vem sendo adotado em países ricos. A indicação é para pessoas de carga viral suprimida com manutenção justamente para facilitar a adesão. Dentre os benefícios, uso menos frequentes, a cada dois meses. “Infelizmente, os injetáveis ainda são uma miragem para nós, pois não há estudo em desenvolvimento no Brasil, nem em outros países da nossa região”.

Mais investimento, menos discriminação – A especialista ressaltou que muito se avançou no enfrentamento da epidemia de HIV/aids, mas a disponibilidade de recursos é limitada em países mais pobres. É importante reservar orçamento adequado para tratamento e prevenção do HIV. Não podemos abrir mão do avanço, tanto na prevenção, quanto no tratamento, na manutenção do que já temos e no desenvolvimento das novas opções para diminuir o avanço da epidemia sobre as populações mais vulneráveis. Neste caso, a gente cai numa questão fundamental que faz a epidemia avançar nessas populações mais vulneráveis: o estigma e a discriminação”, observou.

Dados apresentados revelam que morre um indivíduo LGBTQIA+ a cada 36 horas no Brasil por causas relacionadas a estigma e discriminação. Desse grupo, 76% são pessoas trans. “Além disso, com a pandemia de covid, aumentou o número de pessoas em necessidades críticas, houve um aumento da pobreza em nosso país. Sabemos que sem lutar contra as desigualdades em nosso país, não vamos conseguir avançar também no controle da epidemia de HIV/aids”, assinalou.

Pesquisador de Farmanguinhos é premiado pela Sociedade Brasileira de Química

Marcus Nora foi homenageado durante o 18º encontro da SBQ-Rio pelas suas contribuições científicas

O pesquisador de Farmanguinhos, Marcus Nora, que atua no Laboratório de Síntese de Substâncias no Combate a Doenças Tropicais (SSCDT), foi homenageado pela Sociedade Brasileira de Química Regional Rio (SBQ-Rio), com a medalha Walter Baptist Mors, concedida pelas contribuições científicas. A premiação aconteceu durante o 18º encontro da Regional Rio, realizado na cidade do Rio de Janeiro de 4 a 7/10. A cerimônia de premiação se deu na abertura do evento que, além da homenagem, contou com diversas atividades científicas ao longo da semana.

O pesquisador possui duas graduações em Química (licenciatura e bacharelado), mestrado, doutorado no exterior, três anos e meio de pós-doutorados (um no Brasil e dois no exterior), dois estágios internacionais, além de uma carreira de 20 anos na Fiocruz. “A estrada percorrida não foi curta. Apesar de longa, é uma viagem magnífica, pois química não é uma profissão, mas uma fonte constante de alegria e bons momentos”, observa.

Segundo Marcus Nora, foi um momento de grande satisfação e alegria ter seu trabalho reconhecido pela SBQ, uma das mais importantes sociedades científicas nos âmbitos nacional e internacional.

“Essa homenagem não seria possível sem a ajuda de pessoas que contribuíram para minha formação e carreira científica. São tantas que prefiro não mencionar para não cometer a injustiça de esquecer algum nome. A todos vocês o meu muito obrigado. Não poderia deixar de mencionar e agradecer aos integrantes passados e presentes do grupo SSCDT (Síntese de Substâncias no Combate a Doenças Tropicais), já que essa homenagem pertence a eles também. Sem eles não teria chegado até aqui. A todos vocês meu mais profundo respeito e gratidão”, conclui o pesquisador.

Acesso à informação

Por ser um organismo estatal, Farmanguinhos/Fiocruz tem o compromisso com a ética e com a transparência como valores explicitamente elencados.

Em atendimento às normas brasileiras de acesso a informação, preconizadas pela Lei 12.527 de novembro de 2011, o Instituto – por intermédio da Fiocruz – disponibiliza seus resultados, ações, programas e outros dados à consulta pública.

Confira aqui as informações consolidadas da Fundação Oswaldo Cruz.

A Portaria 372/2018 – PR, da Fiocruz, e o Decreto Nº 7.133, de 19 de março de 2010, regulamentam os critérios e procedimento gerais a serem observados, para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional e o pagamento das gratificações de desempenho.

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