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Gestão do conhecimento científico em projetos de inovação – curso encurtado

LOCAL (HÍBRIDO)

  • Presencial: Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) – Sala Fraga de Azevedo
  • On-line: Plataforma Zoom – link

Evento gratuito

Certificado: 75% de presença

Método avaliação: participação em aula

INSCRIÇÕES

  • Inscrições limitadas para presencial e virtual. Clique no link e escolha o tipo de sua participação no evento.

PALESTRANTES

Carla Silveira | Coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica de Farmanguinhos/FIOCRUZ (Brasil)
Doutora em Saúde Coletiva (UERJ, Brasil)
Pós-graduação em Gestão de Organizações e Ciência e Tecnologia (Fiocruz, Brasil)
Pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil (UGF, Brasil)

Alcione Carvalho | Consultora em Gestão de Projetos de Desenvolvimento Pré-clínico da Eurofarma (Brasil)
Pós-doutorado em Gestão (Instituto de Química da UFF, Brasil)
MBA em Gestão e Gerenciamento de Projetos (UFRJ, Brasil)
Doutora em Ciências (UFRJ, Brasil)

Farmanguinhos mantém certificação na Norma ISO 14001/2015

A unidade ratifica a excelência de seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e reafirma seu compromisso com ações de sustentabilidade

Farmanguinhos é aprovado pelos auditores da British Standards Institution (BSI) e mantém a certificação ambiental internacional ISO 14001/2015. O anúncio foi feito após inspeção realizada no fim do ano passado com vistas à validação do certificado obtido em 2018. Desta forma, a unidade ratifica a excelência de seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e reafirma seu compromisso com ações de sustentabilidade.

A auditoria foi realizada em novembro do ano passado. Durante os cinco dias de inspeção, foram avaliados processos, áreas e requisitos. Dentre os setores, foram auditados Produção, Almoxarifado, Flexografia, Laboratórios, Manutenção Predial, Utilidades, Estação de Tratamento de Efluentes, Central de Resíduos, Tecnologia da Informação, áreas administrativas e restaurante.

Responsável pelo Centro de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental (CSTGA), Denise Barone explica que a auditoria teve como objetivo avaliar, de forma global, a contínua adequação e eficácia do Sistema de Gestão Ambiental da unidade, de modo a atender todos os requisitos aplicáveis. Neste sentido, Farmanguinhos foi recomendado para a recertificação na ISO 14001/2015 sem apontamento de não-conformidades.

 

O diretor Jorge Mendonça participou da reunião de encerramento da auditoria, juntamente com a equipe do CSTGA e a chefe de Gabinete, Vânia Buchmuller. O encontro foi realizado no Prédio 20, mas de forma híbrida (Foto: Viviane Oliveira)

“É uma satisfação poder contar com uma equipe tão focada e comprometida como a nossa. Atuamos de forma constante durante todo o ano para que cheguemos a essa conquista. Uma vitória que nos revigora e nos dá forças para continuar, apesar de todos os desafios enfrentados”, frisa Denise Barone. A servidora explica ainda que o novo certificado tem validade até 04/12/2024, sendo que duas auditorias de manutenção ocorrerão nesse período: uma em 2022 e outra em 2023.

“A certificação é uma conquista de todos de Farmanguinhos e fortalece nossa missão de sermos uma unidade fabril com responsabilidade ambiental em sua rotina. Precisamos atuar sempre buscando e implementando soluções que preservem o meio ambiente, com foco na prevenção de poluição e a preservação do meio ambiente saudável. Essa missão depende de cada um de nós. Agradecemos o apoio da Direção, de nossa equipe e de todos os colaboradores da unidade.  Juntos somos muito melhores!” enfatiza Denise Barone.

Nota: distribuição de sevelâmer

Farmanguinhos/Fiocruz verificou a existência da circulação de um vídeo pelo WhatsApp sobre doação do medicamento cloridrato de sevelâmer, distribuído pela instituição. A quantidade de frascos em posse da doadora foi um motivo de alerta e vem sendo questionada.

Neste sentido, esclarecemos que o Instituto produz e fornece medicamentos exclusivamente para abastecimento do SUS conforme demandas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Neste caso, o lote em questão foi entregue em 12/5/2021 à Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ), responsável pela logística de distribuição nos postos de saúde.

O cloridrato de sevelâmer é indicado para o controle do fósforo no sangue de pacientes com doença renal crônica sob diálise, a fim de reduzir a incidência de excesso de cálcio no sangue comparado ao tratamento com cálcio para o controle de fósforo. O medicamento é fornecido somente pela Secretaria de Saúde de acordo com a prescrição médica.

Farmanguinhos atua no enfrentamento da Aids

A unidade produz e fornece antirretrovirais para o SUS, internaliza novas tecnologias e desenvolve pesquisas com plantas medicinais e síntese química

Além de produzir e fornecer antirretrovirais para o SUS, Farmanguinhos internaliza novas tecnologias e desenvolve pesquisas com plantas medicinais e síntese química para enfrentamento da doença (Arte: André Nogueira)

Em 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, doença que matou mais de 34,7 milhões de pessoas em todo o mundo desde a sua descoberta em 1981, segundo dados da Unaids. Quarenta anos depois, ainda não se descobriu a cura efetiva da enfermidade, mas muitos são os avanços no tratamento. Para marcar a data, escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção para esse grave problema de saúde pública, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) divulga suas ações para enfrentamento da doença.

Além de produzir antirretrovirais usados na terapia e formalizar parcerias para a internalização de novas tecnologias, a unidade se dedica a pesquisar e desenvolver novas formulações a fim de oferecer mais qualidade de vida ao público assistido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Brasil se tornou referência mundial em sua política de acesso universal a antirretrovirais, e Farmanguinhos é o principal produtor público desta classe de medicamentos que agem na inibição e multiplicação do vírus HIV no organismo e, consequentemente, evita o enfraquecimento do sistema imunológico.

Protagonismo na produção – Há 22 anos, a unidade começava a fabricação do primeiro antirretroviral, a zidovudina, também conhecida como AZT. A partir de então, não deixou de ampliar seu portfólio, que, atualmente, conta com nove produtos. Desses, um é usado na Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP): entricitabina+tenofovir; os demais são voltados para tratamento: atazanavir, efavirenz, lamivudina, nevirapina, zidovudina, lamivudina+zidovudina e tenofovir+lamivudina, e o dolutegravir. Fruto de transferência de tecnologia, o dolutegravir beneficia pacientes que apresentaram resistência aos antirretrovirais anteriores ou ainda não haviam iniciado o tratamento. A unidade já fornece o medicamento no SUS enquanto absorve gradualmente a tecnologia para produção própria. Confira no final desta matéria as funções de cada antirretroviral.

Para se ter uma ideia do volume de produção, a previsão de fornecimento para o SUS este ano é de quase 140 milhões de unidades farmacêuticas. Tal protagonismo é possível porque a instituição conta com uma moderna planta fabril, o Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), com capacidade de produzir até 2,5 bilhões de unidades farmacêuticas por ano.

Um dos antirretrovirais mais utilizados no país, fumarato de tenofovir desoproxila+lamivudina é fruto de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Atualmente, é totalmente produzido por Farmanguinhos (acervo/Comunicação)

Desenvolvimento de novas tecnologias – Com uma planta multidisciplinar, equipamentos modernos e profissionais qualificados, Farmanguinhos celebra acordos para absorção tecnológica de medicamentos estratégicos para o país.

O diretor Jorge Mendonça explica que, além de ampliar o portfólio e atender melhor as necessidades do SUS, a unidade colabora também para o fortalecimento da indústria farmoquímica nacional, uma vez que os acordos contemplam também a transferência de tecnologia para a produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).

“A atuação de Farmanguinhos no processo de absorção de tecnologias de medicamentos estratégicos, como os antirretrovirais, por exemplo, é fundamental para o Brasil, pois reduz custos e, consequentemente, favorece a ampliação do acesso a tratamentos mais modernos. A internalização dessas novas tecnologias permite ainda diminuir a dependência por medicamentos importados, o que confere maior soberania ao país neste segmento”, frisa o diretor. 

A unidade concluiu neste ano a absorção tecnológica do atazanavir, e tem avançado na internalização da tecnologia do dolutegravir e do antirretroviral composto dolutegravir+lamivudina. Outra importante ação, também fruto de parceria, é a internalização do entricitabina+tenofovir, antirretroviral utilizado na PrEP. O Instituto concluiu a fabricação de três lotes de qualificação da etapa de embalagem primária para solicitar à Anvisa a inclusão desta etapa de fabricação nas instalações da unidade. Outra iniciativa é o desenvolvimento tecnológico da lamivudina de 300 mg, a partir de acordo de cooperação. Futuramente, esse antirretroviral será usado na formulação da Dose Fixa Combinada com o dolutegravir 50 mg.

Uso de plantas medicinais – O Laboratório de Tecnologia para a Biodiversidade em Saúde (TecBio), da Vice-diretoria de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI), investiga o comportamento do látex liofilizado de uma planta medicinal muito usada popularmente para tratar vários tipos de doenças, algumas graves ou crônicas, dentre as quais a Aids. Coordenada pelo pesquisador Antonio Carlos Siani, com colaboração de um grupo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisa avalia o potencial dos componentes ativos contidos no látex para constituir o Insumo Farmacêutico Ativo Vegetal (IFAV) de um fitoterápico.

Profissionais realizam experimento em um dos laboratórios de Produtos Naturais de Farmanguinhos.
(Foto registrada antes da pandemia de Covid-19 / Alexandre Matos)

Segundo o pesquisador, as moléculas contidas no látex medicinal atuam justamente nas células que estão em estado latente, mais especificamente dentro do núcleo. Tal mecanismo é denominado shock and kill (dar um choque e eliminar, na tradução livre do inglês). As substâncias que possuem essa propriedade, como é o caso do látex, são chamadas de Agentes Reversores de Latência.

Antônio Carlos Siani alerta que, uma vez desenvolvida e aprovada, a terapia a ser estabelecida terá caráter complementar. “O uso não prescindirá do tratamento com antirretrovirais utilizados. Um medicamento que livre as células do vírus latente pode significar a cura da Aids ou, de maneira menos impactante, o estabelecimento de posologias mais amenas para os pacientes atuais”, ressalta.

O laboratório forneceu um lote quimicamente caracterizado para um projeto paralelo entre a UFRJ e o Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) a fim de verificar a tolerância de primatas não humanos (macaco-rhesus) à ingestão do látex. Os resultados estão sendo analisados. Portanto, ainda não é possível afirmar quando serão iniciados os testes clínicos (em humanos).

Síntese de novas moléculas – Desde 2001, o Laboratório de Síntese de Fármacos da unidade possui uma linha de pesquisa exclusivamente de novos desenvolvimentos para o combate do HIV, o que já resultou em dezenas de artigos e patentes na área nesses 20 anos. O laboratório já realizou diversas sínteses totais de antirretrovirais para o Ministério da Saúde, e identificou inúmeros compostos com atividades biológicas promissoras. A líder do laboratório, Mônica Macedo Bastos, explica que as pesquisas incluem modificações estruturais em fármacos já utilizados na terapia antirretroviral com o objetivo de obter análogos mais ativos, com menos eventos adversos e que sejam capazes de tratar as cepas virais resistentes.

O Laboratório de Síntese de Fármacos possui uma linha de estudo especificamente sobre HIV/Aids
(foto registrada antes da pandemia de Covid-19/Acervo Comunicação)

Neste sentido, o laboratório tem explorado a obtenção de compostos que sejam capazes de tratar a coinfecção HIV e Tuberculose (HIV-TB), que tem se tornado letal, e seu controle é de extrema importância. “Outro desenvolvimento em andamento é um modelo celular de coinfecção HIV-MTb (M. tuberculosis, organismo causador da tuberculose), no qual será possível testar as atividades anti-HIV e anti-MTb de compostos, simultaneamente, tendo assim maior eficácia e economia em ensaios de triagem para obtenção de novos fármacos para tratar a coinfecção HIV-TB.​ Este último está sendo desenvolvido em colaboração com a The Johns Hopkins Medical School, dos Estados Unidos, onde estão sendo estabelecidas as condições ideais de infecção pelo MTb e de coinfecção pelos dois patógenos”, ressalta a pesquisadora. 

Segundo Mônica Bastos, um trabalho desenvolvido com financiamento da Fiocruz, por meio do edital INOVA – Ideias Inovadoras, identificou duas substâncias que foram 100 vezes mais ativas do que o efavirenz, e duas vezes mais potentes do que a etravirina, medicamentos já empregados na terapia antirretroviral. As novas substâncias apresentam melhor perfil de segurança em relação aos fármacos usados como padrão.

Atualmente, esses dois compostos estão sob avaliação farmacocinética, cujos dados fornecerão suporte para os estudos pré-clínicos (em laboratório e com animais). Se os resultados dos estudos de farmacocinética e pré-clínico forem promissores, as etapas de estudo clínico (em humanos) podem iniciar em torno de cinco anos.

Outro antirretroviral bastante utilizado no país, o sulfato de atazanavir é proveniente de PDP, cuja tecnologia foi totalmente absorvida pelo Instituto (Foto: Tatiane Sandes)

Classes de antirretrovirais de Farmanguinhos – Vice-diretor de Gestão da Qualidade e responsável técnico da unidade, Rodrigo Fonseca explica que, atualmente, os antirretrovirais que Farmanguinhos produz são classificados em quatro categorias distintas:

  • Inibidor de Protease – atazanavir;
  • Inibidor de Integrase – dolutegravir
  • Inibidor de transcriptase reversa análogos nucleosídeos (ITRN) – entricitabina+fumarato de tenofovir, lamivudina, fumarato de tenofovir+lamivudina, zidovudina, lamivudina+zidovudina
  • Inibidor de transcriptase reversa não análogos nucleosídeos (ITRNN) – Nevirapina

 

Farmanguinhos recebe selo Amigo de Jacarepaguá

A unidade foi homenageada pela sua atuação na região, promovendo saúde e cidadania junto às comunidades locais

O diretor Jorge Mendonça recebeu da subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, o certificado Amigo de Jacarepaguá, pela atuação de Farmanguinhos para desenvolvimento da região (Foto: Prefeitura do Rio)

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) foi agraciado com o selo “Amigo de Jacarepaguá”, concedido pela Subprefeitura do bairro a empresas e personalidades que ajudam a escrever a história da região. A cerimônia foi realizada na tarde desta quinta-feira (23/9), no Teatro Sesc, localizado no eixo metropolitano.

Acompanhado da chefe de Gabinete, Vânia Buchmuller, e da coordenadora do Núcleo de Gestão Social, Magali Portela, o diretor Jorge Mendonça recebeu a homenagem da subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo. Além de Farmanguinhos, o evento contou ainda com a presença de outras 12 organizações e secretários de diferentes pastas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

A placa representa todo o trabalho social que o Instituto vem desenvolvendo ao longo dos 16 anos de sua instalação em Jacarepaguá

Farmanguinhos foi homenageado por toda a sua atuação desde a instalação do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) na região, em 2005, destinado à fabricação de medicamentos para o Sistema único de Saúde (SUS). Ao longo desses 16 anos, o Instituto vem desenvolvendo ações sociais em várias frentes, além de assumir um papel protagonista na articulação com diferentes entidades públicas e privadas para urbanização e desenvolvimento local e promovendo educação, cultura e lazer.

Desde a sua instalação do CTM em Jacarepaguá,em 2005, o Instituto promove inúmeras ações a fim de melhorar a qualidade de vida da população local (imagem: Centro de Comunicação)

O Instituto desenvolve projetos sociais importantes com a participação voluntária de sua força de trabalho, tais como Páscoa Solidária e Natal Solidário; campanha de vacinação Fiocruz pra Você, além de doação de alimentos, kits de higiene e roupas em situações pontuais. No âmbito educativo, a instituição já realizou projetos com escolas da região, com destaque para Turismo Pedagógico, Jornada Jovem de promoção da Saúde e as exposições itinerantes: Aventura no Corpo humano, e Biodiversidade e saúde.

Segundo o diretor Jorge Mendonça, o objetivo dessas e outras ações é reduzir as desigualdades ocasionadas pela violência, falta de oportunidades, educação e pobreza. Ele destaca ainda o protagonismo de Farmanguinhos em algumas conquistas para as comunidades do entorno do CTM, como a clínica da família, a horta comunitária e a urbanização da Avenida Comandante Guaranys, com iluminação, coleta de lixo e promoção de atividades culturais.

“A instituição participou do processo que viabilizou a construção da Clínica da Família Lourival Francisco de Oliveira, o que beneficia mais de 15 mil moradores.  Farmanguinhos tem ainda grande representatividade nas ações emergenciais junto a populações vulneráveis durante esta pandemia de Covid-19, atuando sempre em parceria com instituições públicas e ONGs. Concentramos esforços para promover meios de oferecer mais qualidade de vida para a população local. Além de cumprirmos nosso papel técnico de produzir, pesquisar e desenvolver medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde, somos Fiocruz e temos um compromisso com a sociedade, atuando sempre em defesa da vida”, ressalta o diretor.

Os números impressionam. No Fiocruz pra Você, de 2006 a 2019, foram aplicadas quase 20 mil doses de vacinas em crianças na região. Isso foi possível graças à parceria com a Unidade de Saúde Hamilton Landi e Coordenadoria Regional de Assistência Social. Além da imunização, a instituição abre as portas para a população, oferecendo serviços sociais e jurídicos, tais como emissão de documentos, atendimento com Defensoria Pública, por exemplo.

A horta comunitária é outro projeto que já começa a dar frutos. Atualmente, são três espaços de cultivo: na comunidade, na creche e na escola (Foto: Núcleo de Gestão Social)

Ações assistenciais – Durante a pandemia, quase 10 mil famílias já foram beneficiadas com cestas básicas e kits de higiene e limpeza.

Na Páscoa solidária, a força de trabalho de Farmanguinhos doa ovos de chocolate para crianças de diferentes creches comunitárias da localidade. Com esta iniciativa, a instituição já conquistou o sorriso de 1.378 crianças.

Já o Natal Solidário, os trabalhadores contribuem anualmente com kits específicos para esses públicos, que incluem roupas, calçados, produtos de higiene pessoal, brinquedos (crianças), pijamas e camisolas (idosos). Neste caso, a unidade já adotou 498 crianças e 76 idosos da Casa de Santa Ana.

Ao todo, os trabalhadores da unidade já adotaram 498 crianças na campanha Natal solidário (Arquivo)

Intervenções sociais – Graças à articulação do Instituto, os moradores da região estão testemunhando uma transformação no território onde vivem, a partir do Projeto Se essa rua fosse minha. Trata-se de uma iniciativa socioambiental de revitalização de áreas degradadas pelo lixo. Dentre as ações relativas ao projeto estão o Festival de Arte urbana, revitalização da praça, criação de três hortas comunitárias (comunidade, creche e escola) e quatro mutirões comunitários para limpeza e pintura de ruas e outras atividades de melhoria para a comunidade, transformando lixo em arte a partir de materiais reciclados.

Se essa rua fosse minha é uma iniciativa socioambiental de revitalização de áreas degradadas pelo lixo. O projeto articulado por Farmanguinhos envolve parceiros públicos e privados (Foto: Alexandre Matos)

Todas essas iniciativas são desenvolvidas de forma integrada com múltiplos atores da região. Além de colaborar para elevação da autoestima dos moradores da região, as ações articuladas procuram envolver toda a comunidade, estimulando assim o trabalho colaborativo.

Aplicação de vacina durante o Fiocruz pra Você 2018
Zé Gotinha faz a alegria da criançada no Fiocruz pra Você
Símbolo do bairro de Jacarepaguá, que completa 427 anos neste mês de setembro

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