Autor: Alexandre Matos (Página 33 de 38)

Introdução da Fitoterapia no SUS

Premiado pelo Ministério da Saúde, estudo de pesquisadora de Farmanguinhos estimula uso de plantas medicinais em Paty do Alferes (RJ)

Segundo Amanda Valverde foi premiada pelo Ministério da Saúde por seu estudo sobre fitoterapia no SUS (Foto: arquivo)

Amanda Valverde foi premiada pelo Ministério da Saúde por seu estudo sobre fitoterapia no SUS (Foto: arquivo)

A colaboradora do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), Amanda Valverde, foi agraciada com o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, oferecido pelo Ministério da Saúde, concorrendo com mais 110 dissertações de mestrado de todo o Brasil. Segundo a pasta, a iniciativa tem como objetivo valorizar os pesquisadores e suas pesquisas, indispensáveis para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil.

Neste sentido, a colaboradora do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS) foi premiada pelo estudo Introdução da Fitoterapia no SUS: contribuindo com a Estratégia de Saúde da Família na comunidade rural de Palmares, Paty do Alferes, Rio de Janeiro. Trata-se de sua dissertação do Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia Farmacêutica, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob orientação das professoras Nina Claudia Barboza da Silva e Mara Zélia de Almeida.

“O estudo que realizamos baseou-se na gestão participativa, possibilitando a integração e diálogo dos diferentes atores, de modo a valorizar o uso da biodiversidade. Com isso, buscamos sempre a discussão sobre plantas medicinais em seus diversos aspectos, tais como a otimização do uso popular, segurança de uso, certificação botânica, cultivo e sustentabilidade visando garantir a saúde ambiental, individual e coletiva da comunidade”, explica.

Especialistas da PAF têm capacitado os profissionais de saúde de Paty do Alferes (Foto: arquivo)

Especialistas da PAF têm capacitado os profissionais de saúde de Paty do Alferes (Foto: arquivo)

Lacuna e uso tradicional – Durante a investigação foi possível constatar que o conhecimento tradicional e popular está presente na comunidade de Palmares. Para se ter uma ideia, resultados preliminares mostraram que 82% da população fazem uso de plantas medicinais. A maioria utiliza em forma de chá.

Apesar desta constatação, todos os profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde da comunidade desconheciam as políticas de plantas medicinais e práticas integrativas e complementares para a introdução no Sistema Único de Saúde (SUS). “Assim, apresentaram demanda espontânea por capacitação para a atuação com plantas medicinais”, observa a pesquisadora.

A Plataforma Agroecológica de Fitomedicamentos (PAF), área de Farmanguinhos vinculada ao NGBS, contribuiu para a capacitação desses profissionais de saúde e na implantação de uma horta comunitária de plantas medicinais com caráter socioeducacional. “As mudas das plantas foram produzidas pelo setor de agroecologia, e determinadas botanicamente pela Coleção Botânica de Plantas Medicinais, ambas pertencentes à PAF”, explica.

Moradores da comunidade rural de Palmares, em Paty do Alferes (RJ), estão tendo contato com práticas integrativas relativas à PNPMF (Foto: arquivo)

Moradores da comunidade rural de Palmares, em Paty do Alferes (RJ), estão tendo contato com práticas integrativas relativas à PNPMF (Foto: arquivo)

Destaca-se também a elaboração de materiais didáticos socioeducacionais, dentre eles o Memento Fitoterápico da Comunidade Rural de Palmares, Paty do Alferes, Rio de Janeiro.

Segundo Amanda, essas iniciativas têm como objetivo estimular o uso de plantas medicinais na Estratégia de Saúde da Família como instrumento para a promoção de saúde na comunidade rural de Palmares. “Para a introdução desta prática como terapêutica no SUS, é essencial planejar e executar atividades voltadas para a educação em saúde, valorizando os usuários do SUS local, de forma participativa e dialógica”, assinala.

Ainda, de acordo com a pesquisadora, as ações corroboram a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), criada em 2006. “Este ano completamos 10 anos da Política, acredito que o prêmio é a concretização de que é possível termos a utilização desta prática na atenção básica de saúde. Espero que este trabalho incentive iniciativas para a inserção de práticas com plantas medicinais”, ressalta a pesquisadora.

 

Ao centro, Amanda Valverde com os demais homenageados na cerimônia de entrega do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS (Foto: arquivo)

No centro, Amanda Valverde com os demais homenageados na cerimônia de entrega do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS (Foto: arquivo)

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A destruição criativa da evolução tecnológica nos demite?

Jorge Magalhães faz uma análise sobre a relação sociedade e tecnologia

Com informações do Observatório C, T & I

Por Jorge Magalhães

– Isso sempre foi feito assim! Não adianta, não vou mudar! Sempre deu certo! Por que, agora, tenho de fazer diferente?

Especialista em gestão tecnológica e inteligência competitiva, o pesquisador Jorge Magalhães é coordenador do Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica de Farmanguinhos

Especialista em gestão tecnológica e inteligência competitiva, o pesquisador Jorge Magalhães é coordenador do Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica de Farmanguinhos

Quantos de nós já não usou uma destas frases ou algo parecido? Usando ou não, a verdade “nua e crua” é que sobrevivemos ou nos demitimos. Adentramos no século 21, com 40% da humanidade conectada à internet (“Big data”, 15:19:59; McKinsey Global Institute, 2011), onde os sistemas tradicionais de gerenciamento de banco de dados relacionais não podem lidar com as grandes massas de dados diárias produzidas no mundo (Magalhães & Quoniam, 2013; Quoniam & Lucien, 2010).

Vivemos o boom da globalização econômica e informacional, ou seja, das tecnologias da informação, da revolução digital… será que uma dessas situações nos parece familiar:

  1. estava longe de casa e retornou para buscar o celular esquecido;
  2. alguém dirigindo ou parado no semáforo lendo ou digitando no celular;
  3. grupo de pessoas em reunião presencial ou num restaurante e, de repente, todos calados de cabeça baixa;
  4. corrigindo teses, relatórios ou tomando decisões fundamentais longe do “trabalho” físico, mas via um aparelho eletrônico e estando dentro de um veículo, bar, praça etc.;
  5. nem lembra que tem telefone fixo;
  6. estava em casa no tablete ou desktop durante a semana e escutou: – não se trabalha mais não? Ou o contrário, a mesma cena num sábado ou domingo: – vai morrer trabalhando!
  7. seu filho não sabe o que é fazer “sinal” para um taxi, o que é datilografia, ir ao banco… e de repente: nos damos conta que fomos demitidos tecnologicamente!

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, o acesso à internet por meio do telefone celular ultrapassou os computadores no Brasil. Entre 2013 e 2014, o percentual dos domicílios que acessaram a internet por computador recuou de 88,4% para 76,6%, enquanto os que acessavam por celular saltou de 53,6% para 80,4%.  Em relação ao acesso por tablete, no mesmo período, o acesso cresceu 50,4%. Acrescenta-se ainda, que o acesso à internet por usuários com idade de dez anos ou mais de idade saltou de 4,2% para 10,5%, em aparelhos diferentes de microcomputadores.

Realmente, esse fato no Brasil, reflete a tendência global do terceiro milênio. A expectativa nas gerações anteriores, era de que as evoluções tecnológicas seriam mais nos equipamentos, porém o que se viu é a tecnologia integrada com o ser humano em seu cotidiano; a internet das coisas, Web 2.0 e inteligência artificial.

O dinamismo para a inovação tecnológica perpassa pela interação da Ciência e Tecnologia (C&T). Esta interação é envolvida pela destruição criativa cunhada pelo pai da inovação, Joseph Alois Schumpeter, na década de 50 (Schumpeter, 1942).

Numa rápida digressão, durante a guerra fria, na década de 60, os cartunistas Hanna & Barbera lançaram o desenho animado “Os Jetsons”, exibindo carros voadores, robôs executando afazeres domésticos e cidades flutuantes. As cenas refletiam um horizonte utópico para a maioria da humanidade, à época, hoje, porém, podemos considera-los como visionários da ciência e tecnologia meio século antes. Em setembro de 1956, a IBM lançou o primeiro computador com Hard Disk (HD), o 305 RAMAC e este pesava 1 tonelada com capacidade de 5 MB. Hoje, reclamamos quando ganhamos um pendrive de 4GB pesando 5 gramas.

A Lei de Moore (1965), previa que o número de componentes em um chip para computador dobraria a cada ano e, esta lei se manteve por mais de 40 anos. Os preços caem quase à metade e a capacidade dobrava. Nessa trajetória tecnológica, as formas e modelos de pesquisa mudaram drasticamente. Uma semana de manchetes do “New York Times”, contém mais informações do que um ser humano pudesse adquirir em toda sua vida no século XVII. A capacidade de gerar conhecimento do antigo século para o que vivemos, perpassou iniciativas isoladas as grandes redes, consórcios de C&T. Dos gênios Galileo, Newton, Darwin & Einstein, por exemplo, até o presente século com o grupo de cientistas envolvidos no sequenciamento do genoma humano e do maior acumulador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC) do Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire (CERN) – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, onde suas publicações têm mais de mil autores.

O cenário atual nos remete a empregos voltados para tarefas ou projetos de duração definida, envolvendo estudos multicêntricos, com atividades multidisciplinares e profissionais com visão holística e que não se demitam tecnologicamente. Há que se considerar, a famosa frase do Mestre Paulo Freire, “Não há saberes maiores ou menores, o que há são saberes diferentes”. Neste contexto, Chiavenato (2004), nos lembra que estamos vivendo a era da informação, com mudanças rápidas, imprevistas e inesperadas na sociedade. O mundo se tornou uma aldeia global, onde a informação cruza o planeta em milésimos de segundos devido o Big Data gerado nesta era informacional e do desafio do conhecimento. O profissional deste século reflete agenda de atividades/trabalho em qualquer dia e horário, pois o mundo é “plano”, e parece não mais subsistir o “velho” modelo fechado de horas semanais.

As últimas décadas foram marcadas pelo advento da Web 2.0, onde a internet deixou de ser uma plataforma puramente estática e passou a desempenhar um papel dinâmico e interativo (O’REILLY e BATTELLE, 2009), permitindo que os usuários troquem uma grande quantidade de informações instantaneamente. Até o final de 2016, a quantidade de informações criadas e replicadas a partir de sensores de todos os tipos, postagens em redes sociais, upload de fotos e vídeos, registros de transações comerciais, sinais de GPS, rastros de navegação entre outros alcançará a ordem de zettabytes – 1 bilhão de Gigabytes (CISCO SYSTEMS, 2014). O infográfico dinâmico The Internet in Real Time (https://visual.ly/internet-real-time ), mostra que cerca de 1 milhão de Gigabytes de dados são gerados a cada 1 minuto na internet totalizando um lucro de 142 mil dólares por minuto aos gigantes deste meio (Apple, Google, Microsoft, Facebook, Netflix, Pandora, Linkedin, etc.).

Este Big Data refere-se à terceira geração da era da informação (Magalhaes & Quoniam, 2015; Raghupathi & Raghupathi, 2014). Inicialmente, este volume exponencial de dados abordava os critérios dos 3Vs: Volume, Variedade e Velocidade (Laney, 2001), mais adiante, foram acrescidos mais 2 Vs: os atributos de Veracidade e Valor. Alguns autores ainda atribuem os últimos 3 Vs, como Veracidade, Versatilidade e Viabilidade, onde a combinação de todos os “Vs” geram o “V” de Valor (Aleixo & Duarte, 2015).

O volume é uma referência à quantidade de informações que são disponibilizadas diariamente na Web, enquanto as diferentes fontes caracterizam o termo variedade. Já a veracidade e a velocidade estão relacionadas ao tratamento desses dados para que sejam proveitosos e ao processamento em tempo real e fidedignos, respectivamente (Breternitiz & Silva, 2013). O valor é o atributo em que o bom tratamento de Big Data poderá gerar acesso à informação essencial e economia aos cofres da organização em questão.

Segundo Minelli et al (2013), o Big Data se divide em tempestade perfeita de dados, tempestade perfeita de convergência e tempestade perfeita de computação, e esta última é resultante de 4 fenômenos: lei de Moore, computação móvel, redes sociais e computação em nuvem (cloud computing). Este acervo de dados deve ser tratado para apresentar informação pesquisada de forma seletiva e objetiva para aumentar a inteligência dos negócios, além de permitir uma melhoria no processo de tomada de decisão (Minelli, Chambers, & Dhiraj, 2013).

A velocidade e o volume de disposição de dados no mundo virtual têm mostrado a grandiosidade do Big Data, bem como a capacidade de utilizar os resultados dessas informações para a área da inteligência competitiva. Ou seja, produzir mais em menos tempo, superar o concorrente e economizar tempo. O resultado dos tratamentos de dados tem se mostrado um diferencial para as tomadas de decisões.

Nesta avalanche informacional que dá sinais também de uma era do conhecimento, vivemos um momento de transição da Era Industrial para a Era do Conhecimento (Duarte, 2009). O grande problema é que não percebemos as mudanças ou aceitamos as mudanças que ocorrem em nossa trajetória pessoal aliada à trajetória tecnológica que estamos inseridos neste mundo, quer seja no ambiente social ou profissional; daí quando nos damos conta, dependendo do prisma que olhamos: fomos demitidos tecnologicamente!

Segundo um estudo The Network Skills in Latin America da IDC, encomendado pela Cisco, faltarão 449 mil profissionais em Tecnologia da Informação na América Latina até o fim da década. Somente em 2015, o Brasil teve um déficit de 195 mil profissionais capacitados e empregados. A CISCO declara que este profissional de tecnologia de rede emergente, precisa ser qualificado em vídeo, nuvem, mobilidade, datacenter & virtualização, Big Data, segurança cibernética, Internet das coisas (IoT) e desenvolvimento de software, além das habilidades básicas. Isso nos remete a um tempo em que saber falar “inglês” era um diferencial no currículo, hoje, é condição sine qua non; assim, quando nos perguntam se sabemos outro idioma, está intrínseco que você já fala o português e o inglês. O mesmo se aplica às profissões do século 21, onde requer uma visão holística das outras áreas, porque senão: seremos demitidos tecnologicamente!

Embora tenhamos de ter habilidades multidisciplinares neste século, é bem verdade que é fundamental o papel do especialista em questões específicas de cada área, por isso a complementariedade dos trabalhos em rede para o compartilhamento do conhecimento (open science) a bem da evolução tecnológica através da destruição criativa de Shumpeter. Merton (1961), já dizia:

 “discoveries and inventions become virtually inevitable (1) as prerequisite kinds of knowledge accumulate in mans’s cultural store; (2) as the attention of a suficiente number of investigators is focused on a problem – by emerging social needs, or by developments internal to the particular Science, or by both.” Robert K. merton (1961)

Nesta altura, podemos cunhar a frase de nosso líder, também futurista, Peter Drucker: “Não haverá países pobres – só países ignorantes. E o mesmo será verdade para os indivíduos, as empresas, as indústrias e todos os tipos de organizações.”

Neste século, o maior desafio a ser vencido, parece ser aliar a gestão de pessoas à gestão do conhecimento gerado nesta era informacional, onde cargos e funções neste ambiente, são redefinidos constantemente numa destruição criativa em equipes multifuncionais nas atividades do cotidiano; sejam provisórias ou específicas. Essa integração e interligação já são realidades em ambientes virtuais e sem fronteiras, existindo um mundo plano de trabalho. Este modelo altera nossa forma tradicional de pensar, forçando-nos a nos reinventar diariamente na destruição criativa de nossas habilidades, atitudes, aspirações e percepções, a fim de não sermos demitidos tecnologicamente e podermos auxiliar na trajetória de inovação para a evolução tecnológica.

Diante deste cenário, pensando na área da Saúde, o relatório “The real-world use of big data”, realizado pela IBM, da Universidade de Oxford, diz que a análise de Big Data permite que as organizações sejam até 23 vezes mais propensas a superarem seus concorrentes de mercado do que aquelas que não analisam. No entanto, alguns setores produtivos são mais adaptáveis às estratégias de Big Data do que outros, como os setores de saúde, financeiro, de telecomunicações, governamental e o energético.

Considerando que a Saúde é um bem público global (Buse & Waxman, 2001; Haines et al., 2009; Hartz, 2012; Vance, Howe, & Dellavalle, 2009) e que o processo da globalização da evolução tecnológica é o motor da evolução do termo Saúde Global, é mister pensar novas dimensões espaciais, temporais e cognitivas, para modificar nossa percepção das distâncias e barreiras das fronteiras do conhecimento e dos contatos globais e, assim, permitir um melhor engajamento com o “outro” no mundo (Bozorgmehr, 2010).

Considerando, ainda, no afã de não sermos demitidos tecnologicamente e na busca da destruição criativa de Schumpeter, para contribuição da evolução tecnológica, pode-se encontrar vários grupos que tentam avançar na busca de modelos não triviais para tratar o Big Data em Saúde do presente século.

Sem presunção de esgotar o assunto, mas no único sentido de exemplificar uma das ações de lidar com a avalanche de dados num mundo feroz tecnologicamente, de forma multidisciplinar e em tempos de luta pelo “open Science”, o projeto de software livre de fonte aberta, “crawler” Patent2Net (https://patent2netv2.vlab4u.info/ ), fornece serviços online e gratuitos para tratar mais de 90 milhões de documentos de patentes, cujo conteúdo de conhecimento tecnológico representa cerca de 90 países. Esse “rastreador” de patentes, permite identificar, extrair e tratar as informações tecnológicas do Big Data em Saúde. Portanto, usando o descritor “dengue”, obteve-se vários resultados, nos quais, alguns estão sintetizados no infográfico abaixo. Nele, foram recuperados 1427 documentos de patentes, através dos quais, com o cruzamento dos dados, foram possíveis extrair informações essenciais para os tomadores de decisão, tais como países depositantes, tecnologias existentes e suas respectivas interações, redes estabelecidas, tendências tecnológicas, inventores e suas localizações-redes etc. Da mesma forma, porém no sentido de exemplificar tratamentos de grandes dados na saúde, porém, com bases privadas, no mesmo infográfico, visualiza-se a evolução tecnológica para o descritor “chikungunya”.

infografico-analise-bigdata-em-patentes-dengue-e-chiku2

No exemplo acima, cabe destacar, que as informações contidas dentro de um documento de patente, configura-se como um dos, senão a mais importante fonte de informação para o desenvolvimento tecnológico, como demonstrado na extração de dados para dengue e chikungunya.
Diante do exposto, considerando a era informacional do século 21, a evolução tecnológica e o desafio de tratar Big Data, pode-se dizer que estamos numa era sem volta de destruição criativa. Portanto cabe a cada indivíduo decidir se ele demite-se ou não!

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Fiocruz inaugura novo centro de produção de insumos para o SUS

Aumenta capacidade de fornecimento de produtos, como Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico, e supre lacuna na cadeia de inovação, com otimização dos processos

 

A Fundação Oswaldo Cruz inaugurou na última sexta-feira (9/12) o Centro Henrique Penna – Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Com investimento de R$ 478 milhões, o Centro permitirá incorporar tecnologias inéditas, ampliando a capacitação tecnológica e a produção de insumos estratégicos no Brasil.

 

No Centro também funcionarão modernos laboratórios para produção de Reativos para Diagnóstico in vitro (IVDs). A concepção integrada permitirá melhor articulação das várias atividades de desenvolvimento tecnológico e produção, racionalização das operações e utilidades industriais.

 

Instalações permitem a ampliação da oferta dos kits para diagnósticos, inclusive para zika (Foto: Peter Ilicciev - CCS)

Instalações permitem a ampliação da oferta dos kits para diagnósticos, inclusive para zika (Foto: Peter Ilicciev – CCS)

A área de Reativos para Diagnóstico in vitro abriga modernas plataformas tecnológicas para produção de testes em grande escala, com capacidade de 20 milhões de reações/ano e será a primeira a operar no Centro, seguida pelas de biofármacos e, posteriormente, pela planta piloto.

 

Destaque para as novas plataformas de multitestes rápidos, DPPs, testes moleculares, multitestes com base em microarranjos líquidos e testes de imunofenotipagem. As instalações permitem a ampliação da oferta dos kits para diagnósticos – dentre eles, os kits de diagnóstico rápido para zika, o Kit Molecular ZDC (diferencial para zika, dengue e chikungunya) e o Kit NAT, que detecta HIV, HCV e HBV nas bolsas de sangue transfusional da hemorrede brasileira.

Inovação para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde – No empreendimento, funcionará uma Planta Piloto. Concebida para o desenvolvimento baseado em bactérias, leveduras e células eucarióticas, ela é a primeira da América Latina a se tornar operacional e com sistemas independentes para atividades upstream e downstream, que convergem para uma área de formulação, envase e liofilização de lotes experimentais para escalonamento da produção ou estudos clínicos em condições de Boas Práticas de Fabricação (BPF).

 

O Centro faz a ligação entre o desenvolvimento tecnológico e a produção e, através dele, Bio-Manguinhos/Fiocruz poderá prestar serviço a outros laboratórios, públicos e privados, fortalecendo a cadeia de inovação brasileira.

Além disso, o Centro possui duas plantas para a produção de biofármacos, nas plataformas de células chinese hamster ovary (CHO) e Escherichia coli recombinante. Ambas são flexíveis e possuem capacidade para a introdução de novos biomedicamentos.

 

Na plataforma CHO, será inicialmente produzida a Alfaepoetina, usada no tratamento de anemia em portadores de insuficiência renal crônica, anemia em pacientes com aids submetidos ao tratamento com zidovudina (AZT) e de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico.

 

Novo empreendimento ampliará acesso da população a produtos biotecnológicos estratégicos (Foto: Peter Ilicciev - CCS)

Novo empreendimento ampliará acesso da população a produtos biotecnológicos estratégicos (Foto: Peter Ilicciev – CCS)

Na plataforma E.coli recombinante, serão incorporados biofármacos que fazem parte da carteira de PDPs de Bio-Manguinhos/Fiocruz, como a Filgrastima (usada para tratar efeitos colaterais para pacientes de câncer) e a Somatropina (para tratar deficiência do crescimento).

 

O Centro Henrique Penna evidencia o esforço da Fiocruz pelo fortalecimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde e eleva o protagonismo da instituição na produção e ampliação de acesso da população a produtos biotecnológicos estratégicos.

Por sua importância no aumento da capacidade produtiva e por permitir a prestação de serviços tecnológicos para outros laboratórios e a todo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), o Centro Henrique Penna contou com aportes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os equipamentos da Planta Piloto e o sistema de ar-condicionado de todo o empreendimento. Já a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) colaborou com recursos para a planta piloto.

Henrique Penna – Henrique de Azevedo Penna nasceu no Rio de Janeiro em 1901, formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro) e frequentou os Cursos de Imunidade, Bacteriologia, Micologia e Zoologia Médica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), recebendo esses certificados de Carlos Chagas, em 1929. A competência do cientista foi fundamental para a produção brasileira da vacina 17DD de febre amarela, consolidada no IOC/Fiocruz.

 

 

 

 

Saúde investe R$ 443 milhões em biotecnológicos

Fiocruz produzirá dois dos cinco medicamentos: um oncológico e um hormônio do crescimento. Iniciativa atenderá ainda pacientes com artrite, doenças autoimunes e neutropenia

 

Com informações da Agência Saúde / Gabriela Rocha

O Ministério da Saúde irá investir cerca de R$ 443 milhões por ano para a transferência de tecnologia e aquisição de cinco medicamentos biológicos. As novas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) foram anunciadas nesta quinta-feira (8), durante a 12ª reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS), irão diminuir o custo dos medicamentos e incentivar a produção nacional. Ao todo, são cinco medicamentos, dois dos quais serão produzidos pela Fiocruz: o oncológico filgrastima, e o hormônio do crescimento samatropina.

Além do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), outros três laboratórios serão responsáveis pela produção dos novos medicamentos após o processo de transferência de tecnologia. A lista  de produtos biotecnológicos é composta ainda por adalimumabe e infliximabe (artrite reumatoide) e Rituximabe (oncológico).

De acordo com o Ministério da Saúde, esses itens já fazem parte do rol de produtos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, todos biológicos representam apenas 4% da quantidade distribuída pelo SUS e 51% do orçamento da compra.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou a importância no investimento em novas tecnologias. “A indústria nacional tem crescido muito no setor saúde. Os laboratórios oficiais terão os recursos necessários para sua atualização e produção de novos medicamentos e produtos. Nosso interesse é comprar o tratamento completo para a população, não apenas medicamentos”, destacou.

Além das novas parcerias, o ministro anunciou o lançamento do edital para transferência de tecnologia de radioterapia. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (8). As capacitações, que fazem parte do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, darão oportunidade para Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) adquirirem conhecimento nas áreas de desenvolvimento e operação de softwares para planejamento 3D, softwares embarcados nos aceleradores lineares e eletronic portal imagining device.

A cooperação será com Varian Medical Systems, empresa contratada pela pasta para execução da ampliação do atendimento oncológico no país. Ao todo, cerca de R$ 500 milhões foram investidos para a aquisição de 80 aceleradores lineares, além da realização de projetos e obras. O Ministério da Saúde estuda a aquisição de outros 20 equipamentos por meio de aditivo ao contrato, firmado em 2014 para a compra dos 80 aparelhos.

Outra iniciativa é a criação de cinco Grupos de Trabalho para discussão de temas relevantes para o complexo industrial. Entre os assuntos estão a revisão do marco regulatório da área; tributos e relações bilaterais; planos de expansão da radioterapia; rotas tecnológicas e propriedade intelectual. As reuniões iniciam em 2017 e, além do Ministério da Saúde, participarão Casa Civil, Ministério do Desenvolvimento, ANS, Anvisa, Fiocruz, associações representantes da indústria, entre outros.

Também foi apresentado o projeto de formulário eletrônico para envio de propostas das PDP. A nova ferramenta, que deve estar disponível na próxima rodada de negociações, trará mais agilidade, uniformidade e segurança ao processo. Essa padronização será tanto no preenchimento das propostas quanto no envio e, posteriormente, em sua avaliação e acompanhamento.

Balanço – O Ministério da Saúde conta com 86 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados para o desenvolvimento de 88 medicamentos, 4 vacinas e 13 produtos da área da saúde. Com o anúncio desta quinta-feira (8), serão incorporados mais 7 parcerias ao rol já existente. As PDP têm como objetivo transferir tecnologias para a produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias estratégicas para a saúde. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até 10 anos.

 

 

 

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