Projeto de Farmanguinhos, aprovado em Programa da ANEEL, prevê melhorias no sistema de refrigeração e a substituição do conjunto de iluminação por tecnologia LED no Complexo Tecnológico de Medicamentos
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), em conjunto com a Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), participou da 6º Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética da ANEEL / Light – (PEE), que seleciona iniciativas de eficiência energética em prol da sociedade, apoiando-se na viabilidade econômica e no uso racional de equipamentos, processos e fontes de energia. Dentre 48 propostas, a Unidade obteve a 6º colocação, sendo contemplada com investimentos na ordem de R$ 4 milhões que visam revitalizar a central de água gelada, instalar um novo conjunto de automação e implementar a iluminação de LED no Complexo de Tecnológico de Medicamentos . As obras, que começarão dezembro, devem ser concluídas até o final de 2021.
O trabalho, liderado pelo servidor Jorge Camanho, conta uma equipe multidisciplinar composta por colaboradores dos Departamentos de Manutenção, Projetos Industriais, Projetos e Obras e do Centro de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental, e consiste na instalação de dois novos Chillers Tri-Rotor, quatro novas torres de resfriamento, um novo pipe rack para levar o fornecimento da Central de Água Gelada (CAG) até os almoxarifados do Prédio 10 e 70, um novo conjunto de automação e a instalação de iluminação de tecnologia LED em todo os prédios do campus.
Tal proposta trará maior confiabilidade e capacidade no sistema de refrigeração, maior eficiência no uso da energia elétrica e menor custo de operação, com o encerramento de contratos de locação de equipamentos e flexibilidade no uso dos maquinários conforme a demanda por refrigeração. Além dos benefícios diretos, o sistema também reduzirá o valor da produção de medicamentos.
“É uma necessidade antiga esta revitalização da CAG, a qual já deveria ser executada e sempre era postergada devido prioridades no orçamento. A CPP foi primordial para que conseguíssemos viabilizar o projeto de revitalização, garantindo mais confiabilidade nos equipamentos , nas operações e na produção de medicamentos. Aliado a isto, ainda existe a redução do custo de energia elétrica e de contratos de locação e o uso de equipamentos mais eficientes gerando a conservação dos recursos não renováveis. Este projeto também viabilizará os demais projetos de expansão da área produtiva”, destaca Camanho.