Farmanguinhos e outras unidades da Fiocruz participaram de reunião para discutir parceria com a Universidade de Aveiro a fim de criar um mecanismo inédito de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde na Europa
Uma delegação composta por diversas Unidades da Fiocruz (Farmaguinhos, Fiocruz Ceará, Bio-Manguinhos, IOC, INI, ICTB, ENSP, ICICT e Fiocruz Bahia) se reuniu pelo Zoom, no último mês, com o objetivo de discutir a proposta de Acordo de Cooperação Internacional com a Universidade de Aveiro para criar um Laboratório Binacional Brasil-Portugal para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (LBCTIS) que objetive a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e a difusão de tecnologia.
A Parceria, que vislumbra ampliar a atuação da Fiocruz com organizações europeias, conta expressivo número de importantes apoiadores nacionais e internacionais e possui a expectativa de instituir um mecanismo inovador de Cooperação Internacional em sintonia com o Marco Legal da CTI e a Política de Inovação da Fiocruz. Neste caso, a ideia é que, por meio da presença física de pesquisadores da Fiocruz em centro internacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), sejam desenvolvidos programas, projetos e ações bilaterais ou multilaterais, incluindo a abordagem One Health, em conjunto com redes, projetos de pesquisa tecnológica e centros de excelência em ensino, pesquisa e inovação.
Durante o encontro foram discutidos diversos assuntos relacionados ao fortalecimento da colaboração entre a Universidade e a Fiocruz e apresentado os itens da minuta do Plano de Trabalho, que está em processo de construção coletiva e aberto para sugestões, com a finalidade de atender às demandas da proposta. Além disso, foram também apresentados os resultados para esta cooperação, que inclui projetos concluídos na área da Indústria 4.0, com aplicação para as atividades do Instituto de Tecnologia em Fármacos.
Para o servidor de Farmanguinhos e um dos representantes da Unidade nesta coparticipação, Jorge Magalhães, essa parceria é importante para articular e fortalecer as cooperações da Fiocruz e ampliar o acesso do Instituto aos incentivos internacionais, com grande ganho para a sociedade brasileira.
“Esta proposta é um tema extremamente oportuno e importante para a Farmanguinhos, uma vez que está alinhado com as macros políticas da Fiocruz, especificamente com a Política de Inovação, e, consequentemente, com o Marco de Ciência, Tecnologia e Inovação brasileiro. Farmanguinhos, como Instituto de Tecnologia, terá à disposição, de forma mais centrada e célere, acesso aos fomentos, tecnologias e inovação de fármacos ou medicamentos, sejam em redes europeias ou na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, já que o parque tecnológico da Universidade de Aveiro, em Portugal, se torna central para Fiocruz no favorecimento de fortalecer as ações individuais ou em rede dos centros de Ciência, Tecnologia e Inovação nesses territórios” ressalta.
Em decorrência das manifestações muito positivas e amplo interesse das Unidades da Fundação no avanço da proposta relacionada ao Laboratório Binacional, o documento encontra-se no Sistema Fiocruz de Gestão Tecnológica e Inovação (GESTEC) e na Presidência, para atualização das informações e encaminhamento para C,T&I (Fiocruz – Universidade de Aveiro).