Nísia Trindade se comprometeu a enviar o documento a esferas superiores e a usar a influência da Fiocruz a fim de conseguir apoio para minimizar os impactos da insegurança
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, recebeu a carta aberta dos trabalhadores de Farmanguinhos. O documento foi entregue nesta terça-feira (26/11) por integrantes do Grupo de Trabalho sobre segurança no CTM. Além de Nísia, estiveram presentes o chefe de Gabinete da Presidência, Valcler Rangel, a coordenadora da Cogepe, Andreia Luz, e os diretores da Associação de Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Carlos Fidelis e Alcimar Batista.
A equipe de Farmanguinhos foi representada por Vânia Buchmuller, Selma Valle, Denise Barone, Jacob Portela, Nestor Rodrigues, Márcio Campos, Ricardo Andrade, Vitor Cardoso e Alexandre Matos.
A chefe de Gabinete, Vânia Dornellas, entregou o documento à presidente, e explicou que a carta é uma das ações que o GT de Segurança vem articulando. Na ocasião, Vânia também informou que outra iniciativa é a implementação de uma linha de ônibus circular. Além dessas ações, a chefe de Gabinete explicou que a unidade vem mantendo diálogos com o prefeito Marcelo Crivella e secretarias da Prefeitura, mas a atuação da Presidência será fundamental para alcançar os objetivos.
Durante o encontro, o servidor Márcio Campos (Saúde) apresentou números de atendimentos no serviço médico e as ações da área para amenizar os transtornos à saúde dos trabalhadores. O servidor Jacob Portela também explicou as ações que a Gestão Social vem colocando em prática a fim de oferecer mais cidadania ao território.
Nísia Trindade se comprometeu a enviar o documento a esferas superiores e ressaltou que pretende usar a influência da Fiocruz na busca por apoio. Neste sentido, o próximo passo será encaminhar a Carta Aberta ao governador Wilson Witzel, ao ministro da Saúde e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
A Asfoc também se comprometeu em apoiar os trabalhadores da unidade em ações que minimizem a insegurança. Nesse sentido, essas ações já foram iniciadas com a participação da Asfoc, representada pelo seu presidente, Paulo Garrido, na Audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, realizada nesta quarta (27/11), no Congresso Nacional, em Brasília. Na ocasião, Garrido entregou a deputados e senadores o manifesto do Sindicato,a cata aberta dos trabalhadores de Farmanguinhos, além dos documentos elaborados pela Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venância e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Garrido explicou que o objetivo é denunciar o aumento da violência que atinge os trabalhadores da Fiocruz e a população do Rio de Janeiro. Diversos parlamentares demonstraram apoio e se comprometeram a denunciar a escalada da violência na região. A denúncia também foi levada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).