Aproximar as políticas públicas de saúde da população é um dos grandes objetivos e preocupações quando se fala em ciberespaço. A Abrascão 2018, que abordou o tema Fortalecer o SUS, os direitos e a democracia, explorou diversos assuntos, inclusive a utilização do universo tecnológico como meio para este fortalecimento e, com a presença de três expositores com experiência no assunto, abordou o CiberespaSUS: As redes sociais como dispositivos das políticas públicas de saúde no contexto da cibercultura, na Escola Politécnica, no primeiro dia do evento.
Três convidados estiveram presentes na mesa redonda: Felipe Cavalcanti, da Secretaria de Estado de Saúde (DF), Mariana de Oliveira, da Rede HumanizaSUS (SP) e Ricardo Teixeira, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM – USP).
Foram discutidos os aspectos positivos da internet, as potencialidades para o Sistema Único de Saúde (SUS) e as narrativas e olhares diferentes, que permitem o acesso amplo da população. Segundo Mariana, a ideia é criar espaços de construção, usando tecnologias para abrir a porta da escuta. “O intuito é pegar um pedacinho de cada um para montar uma narrativa colaborativa. Ser uma rede social para experimentar um arranjo de relatos de experiências”, explicou. Para ela, deve ser uma oferta de todos para todos.
Felipe Cavalcanti destacou também os desafios para pensar nos ciberespaços, para driblar as adversidades da internet e utilizar as facilidades que ela permite.
O debate entre os três expositores abordou novas figuras democráticas, as formas de participação que implicam tomadas de decisão, o universo dos perfis em interação, caracterizando cada vez mais as pessoas como pontos de vista e perspectivas.