No dia 02/09, no auditório do Prédio 20 do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), foi realizada mais uma prova para o Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica oferecido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos). Em sua sexta edição e com uma média, nos três últimos anos, de 75 inscritos, o curso atraiu, mais uma vez, muitos candidatos. Para a turma de 2017, foram feitas 77 inscrições, sendo que somente 54 foram homologadas e 50 candidatos, dentre eles nove de Farmanguinhos, submetidos à prova.
Por ser voltado ao público, de forma geral, o coordenador do curso, Jorge Magalhães, enxerga uma oportunidade dada por Farmanguinhos a seus colaboradores, possibilitando-os a fazer o mestrado dentro da Unidade e gratuitamente. “Essa
possibilidade que Farmanguinhos abre para que seus funcionários possam fazer o curso de mestrado é excelente. A casa tem pesquisa, desenvolvimento, inovação e ensino. A contribuição da Instituição dentro desse contexto é um dos pilares
fundamentais para o nosso País: a educação”, avalia.
O coordenador explicou que, dentro da linha de ensino que Farmanguinhos dispõe (Lato e Stricto Sensu), o papel do Stricto Sensu é fornecer à sociedade uma reflexão e contribuir com o País, orientando pessoas como formadores de opinião. Assim, nesse seguimento, o mestrado proporciona esse raciocínio, não apenas científico-acadêmico, mas, tecnológico, abrangendo o mestrado profissional, que, por sua vez, acaba atraindo as pessoas que estão indústria farmacêutica.
Nessa caminhada, o ensino começa a fazer história, pois nos últimos cursos percebeu-se que a cada ano aumenta o percentual de candidatos que trabalham na Unidade, bem como os de outras instituições públicas, tais como o Laboratório
do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Concorrentes de outros estados, também marcam presença e uma quantidade significativa vem da indústria privada (Glaxo, Merck, Gross). “Isso ressalta o quanto é valorizado o nosso programa. É
notório o interesse dos candidatos e das empresas privadas e públicas que estão mandando os seus profissionais se capacitarem conosco”, destaca o coordenador.
Para 2017, a área de ensino tentará ampliar o vínculo com a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino de Nível Superior (Capes), para oferecer mais uma pós-graduação: o doutorado, atendendo, desta forma, as solicitações que chegam ao setor ligado à educação.
Visão dos candidatos – Para Lúcio José de Oliveira, chefe do Departamento de Administração do Recursos Humanos de Farmanguinhos, fazer um mestrado dentro da sua unidade de trabalho é bem interessante. “Sendo dentro da Unidade,
conseguimos abrir portas para um aprimoramento em áreas de competências diferentes daquela às quais atuamos, por exemplo. Eu trabalho na área administrativa de um órgão que lida com a saúde pública, pesquisa, ensino e, particularmente,
esse mestrado que é voltado para a área de inovação tecnológica e fala bastante sobre propriedade intelectual, abre novas fronteiras de conhecimentos que nos ajudam a entender melhor a missão institucional”.
Mesmo achando a prova “um pouco difícil”, Leandro Schiavo Vilhena, vinculado à Presidência da Fiocruz, avalia que o mestrado, além de agregar mais conhecimento, é uma oportunidade muito boa. “Essa chance de capacitação é imperdível.
Conhecimento nunca é demais, e nos ajuda no desenvolvimento profissional.
Arthur Moreira Mendes, do Laboratório Farmacêutica da Marinha, soube da prova para o mestrado no site de Farmanguinhos. “Logo que vi, me inscrevi. Outros colegas de trabalho já fizeram essa prova. Acho esta oportunidade muito boa, pois o
mestrado é profissional e é gratuito. A prova estava dentro do padrão, com temas atuais, como é solicitado no mercado. Dessa vez, fui melhor do que na primeira tentativa. Espero ter passado para a segunda etapa”, aposta.
Fotos: Edson Silva